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15 de mar. de 2022

PM usa balas de borracha para dispersar manifestantes em frente ao Palácio da Cidade

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A  Polícia Militar utilizou balas de borracha e gás lacrimogênio para dispersar ato de professores da rede municipal da educação e manifestantes de movimentos por moradia que ocorreu em frente a sede da Prefeitura de Teresina, no Palácio da Cidade, na manhã desta terça-feira (15).

Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserm), Sinésio Soares, a categoria realizava uma passeata pelo Centro de Teresina, quando se juntou ao protesto do movimento por moradia que ocorria no local. 

“Hoje é 37º dia da greve e nos víamos em passeata do acampamento da Semec, quando avistamos um grupo do movimento por moradia protestando em frente à Prefeitura e nos juntamos ao ato”, explicou o coordenador.

De acordo com Sinésio Soares, os trabalhadores pediram um diálogo com o prefeito Dr. Pessoa (MDB), mas acabaram recebendo bombas de gás e balas de borracha dos policiais militares que realizaram uma barreira em frente a entrada do Palácio da Cidade.

“O que veio de dentro foi a tropa de choque já atirando balas de borracha, bombas de gás lacrimogênio, uma verdadeira zona de guerra, enquanto a gente queria apenas uma negociação com o prefeito”, ressalta Sinésio.

O coordenador do Sindserm destacou ainda que está prevista uma nova manifestação nessa quarta-feira (16), na sede do Palácio da Cidade.

“Hoje não quiseram conversar com ninguém, nós vamos amanhã uma grande manifestação aqui na Prefeitura, estamos convocando toda a cidade de Teresina porque isso não é a forma que se trata movimentos sociais em 2022, vamos fazer uma nova manifestação e esperamos que não seja dessa forma”, garante.

Greve dos professores

Os trabalhadores da educação de Teresina seguem em greve há mais de um mês. A categoria reivindica o ajuste de 33% do piso salarial, além do rateio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação ao magistério.

No dia 22 de fevereiro, a Câmara Municipal de Teresina aprovou o projeto de lei que institui o reajuste linear de 16% para os professores da rede municipal.

Para Sinésio Soares a proposta de reajuste aprovada pelo legislativo é inconstitucional, uma vez que o salário dos professores da base, ou seja, aqueles sem curso superior, não alcança o piso com o reajuste de 16%.

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