A Delegacia de Prevenção e Repreensão a Entorpecentes (DEPRE) realizou a prisão em flagrante de quatro pessoas por tráfico de drogas na manhã desta sexta-feira (08), nas zonas Leste e Sul de Teresina. Um dos suspeitos, considerado líder da organização criminosa, foi preso no seu apartamento de luxo, no bairro Uruguai, zona Leste da capital.
De acordo com a delegada da DEPRE, Alexandra Santos, o líder possuía diversos endereços e fazia a distribuição da droga em toda a capital. Ao todo, foram apreendidos cerca de 20 kg de cocaína, com o valor de R$ 1,4 milhão.
“A gente obteve informações, passamos a investigar e constatamos que esse indivíduo realiza o tráfico de drogas através de distribuição por toda a cidade e ele utiliza-se de vários endereços. Em um ele guardava a droga, outro ele residia e guardava uma parte. Alguns parceiros dele também vendiam drogas para ele e ele utilizava um veículo que ele possui para fazer essa distribuição de drogas e ele também possuía arma de fogo”, explicou a delegada.
Além da droga, os policiais apreenderam uma grande quantidade de dinheiro, pistola, munições, celulares, uma máquina de contar dinheiro, relógios importados, joias, entre outros objetos.
“Hoje a gente deu cumprimento de mandados em seis endereços, sendo três apartamentos que ele possuía só no nome dele. Ficou bem demonstrado o poder aquisitivo dele, todos os lucros aferidos com essa venda de drogas”, acrescentou a delegada.
Além do líder da organização, duas mulheres e um homem também foram presos na ação. No momento da prisão, em um residência no bairro Teresina Sul, um das suspeitas realizava a embalagem da droga para comercialização.
A delegada Alexandra Santos destacou ainda que o líder do grupo já havia sido preso em por tráfico de drogas em 2019 e porte ilegal de arma de fogo. Ela acrescentou que as investigações deverão continuar e a polícia espera que novas prisões ocorram.
“Ele já foi preso por tráfico de drogas em 2019, por porte de arma, então ele já tem um histórico de tráfico. Possuia uma empresa que funcionava como lavagem de dinheiro. As investigações continuam e vamos tentar chegar a outras pessoas porque a gente observou que ele é grande, ele movimenta muita coisa, então com certeza tem muita gente que trabalha com ele e a gente espera que as investigações nos leve a essas pessoas também”, finalizou Alexandra Santos.
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