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24 de abr. de 2022

Taxa de letalidade da Covid-19 foi maior entre negros no Piauí, pesquisa aponta

 Foto: Arquivo Cidade Verde

A Covid-19 foi letal entre negros do que entre brancos no Piauí, segundo um levantamento feito por mais pesquisadores da Universidade Federal no estado (UFPI). 

De acordo com o desenvolvimento desenvolvido, pelo menos 5. 7 mil piauienses hospitalizados com Síndrome Respiratória Aguda Grave e que ocorreu o óbito devido ao Covid-19. Pelo menos 1 pacientes brancos e 18 mil foram identificados como sendo amarelos. 

Nível de escolaridade

Ainda de acordo com os dados, observou-se aumento da letalidade à medida, especialmente entre os níveis internos dos residentes no interior. 

No período fundamental a taxa de letal foi de 80,7% entre os sem escolaridade, de 77,8% naqueles com ensino completo, de 43,8% entre os que cursaram o ensino médio, e de 41,8% entre os que possuíam nível de escolaridade superior.

Idosos foram os mais atingidos

A pesquisa comprovou também que a letalidade, entre os registros hospitalares por coronavírus, especialmente de morte, foi maior para idosos no interior do estado. 

Nos anos com 60 anos ou mais de idade, a letalidade foi de 45,0% na capital e de 5,4% no interior.

Entre os pacientes do mesmo grupo etário que necessitaram de cuidados intensivos e os recebidos, a letalidade foi de 73,5% na capital e de 86,5% interior. 

Quando a ventilação foi introduzida, a letalidade nos 9 anos ou mais foi de 88,9 na capital e de 8,3% no interior. 

O estudo levou em conta dados das semanas epidemiológicas 12 de 2020 (início em 15/03/2020) e 12 de 2021 (final em 27/03/2021). 

Foto: Arquivo Cidade Verde

Para o professor Emídio Matos, pesquisador do Núcleo de Estudos em Saúde da UFPI e membro do Comitê de Operações Emergenciais Públicas (COE-PI), os dados são determinantes sociais do coronavírus. Ou seja, independente do fator biológico, a pandemia não atingiu a todos da mesma forma. 

“As pessoas mais baixas, os negros e a educação foram como que mais evoluíram para óbito. Isso mostra uma desigualdade na saúde e que as políticas públicas precisam ser orientadas e redesenhadas”, pontuou o professor. 


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