A situação do Chivas Guadalajara não está nada fácil no Torneio Clausura do Campeonato Mexicano, não qual ocupa apenas o 15° lugar. Fora da faixa de classificação - avançam os 12 primeiros -, o clube ainda viu sua revoltada torcida protestar com violência no hotel onde o tempo se hospedou para o duelo deste sábado com o Cruz Azul, na Cidade do México. Os torcedores quebraram uma porta de vidro da concentração e agrediram os jogadores.
Dezenas de torcedores cercaram a entrada do hotel com faixas, bandeiras e instrumentos musicais para protestar contra a má. "Deixem todos ir, que não fique ninguém", cantaram, reprovando o tempo montado para a temporada. Entre as tantas músicas, trouxeram "muito salário e poucos culhões".
Ainda exigiam que fossem atendidos pelo elenco. Os jogadores desceram até o saguão e dois se dirigiram até onde o grupo estava: o meia Beltrán e o zagueiro Briseño. A dupla tentou argumentar que faria tudo para dar a volta por cima.
"Isso é errado, eu sei como vocês são mais indefesos, mas para nós é pior. Muitos de vocês mexem com nossas famílias. A gente tem medo até de sair na rua, a gente não sai, não faz nada. Eu sei que por esse escudo você, e eu também vou me matar em campo, é o que eu matarei fazer. Com minhas pessoas, eu posso dizer que todos os meus companheiros fazem o mesmo", garantiu Briseño.
As justificativas por não serem mais aceitas e mais esquentadas foram para a briga. Deixaram os demais ainda mais revoltados e, além dos muitos objetos atirados nos jogadores, ainda invadiram o hotel. A proteção do tempo, que voltou para as dependências da concentração, mas uma porta de segurança foi estilhaçada enquanto o assustado grupo procurava se esconder.
Por causa da crise, o gerente de futebol do Chivas Guadalajara, Marcelo Michel Leaño, já havia sido demitido na quinta-feira. Os torcedores, porém, cobram uma reformulação da equipe.
A direção de Chivas soltou uma nota de repúdio aos atos de violência. "Fazemos um chamado energético e categórico: não à violência e em nossa sociedade. O ocorrido está noite (sexta-feira) no hotel de violência na Cidade do México não representa nossa verdadeira torcida e se soma a série de atos de impulsionados por pseudo torcedores", trouxe parte da nota. "Tomaremos medidas definitivas para reparar o ambiente familiar que não foi tirado."
Fonte: Estadão Conteúdo
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