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24 de jun. de 2022

Aumento no Auxílio Brasil pode injetar mais R$ 10 bilhões na economia do Nordeste


Programa Auxílio Brasil


Um eventual aumento de R$ 400 para R$ 600 do Auxílio Brasil até o fim deste ano, como cogitado pelo governo federal, pode representar a circulação adicional de mais de R$ 10 bilhões nas economias dos municípios do Nordeste. A estimativa foi feita a pedido da CNN pelo professor titular de Economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ecio Costa, e pela P³ Inteligência, que avalia um impacto fiscal de quase R$ 22 bilhões se a medida for implementada.

De acordo com o estudo, 47% dos recursos do programa de transferência de renda são destinados a beneficiários do Nordeste. Pelos cálculos do economista com base nos pagamentos feitos entre janeiro e maio, o Auxílio Brasil injetaria até o fim do ano R$ 41,4 bilhões na região – com o eventual incremento do benefício, a cifra subiria a R$ 51,8 bilhões.





Quando se avalia o impacto desses recursos no Produto Interno Bruto (PIB) regional, o índice sobe de 3,45% para 4,32%. Apenas o Nordeste e o Norte têm volume de pagamentos em proporção superior a 1% das economias locais. O mapa desta reportagem mostra a proporção entre a estimativa de pagamentos do Auxílio Brasil por estado em relação ao PIB de 2019, corrigido pela inflação de 2020 e 2021.

Disputa por eleitores

O Nordeste também é a região em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem pior desempenho em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas de intenção de voto. Pelo agregador de pesquisas CNN/Instituto Locomotiva, o petista tem 46% da preferência do eleitorado, ante 31% do atual mandatário, mas essa vantagem sobe no Nordeste, com 60% e 21% das intenções de voto, respectivamente.

Em volume de recursos, o Sudeste, região mais populosa do país, é a segunda colocada em benefícios pagos pelo Auxílio Brasil. Nos quatro estados somados, o volume de recursos subiria de R$ 25,5 bilhões para R$ 31,9 bilhões.

Pelas estimativas de Ecio Costa e da P³, o Auxílio Brasil deve terminar o ano com quase R$ 110 bilhões em custos totais se o novo valor de R$ 600 for pago entre julho e dezembro – sem o reajuste, as despesas em todo o país ficariam em R$ 87,7 bilhões.
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