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17 de jun. de 2022

Lyft fecha acordo de US$ 25 milhões com acionistas após acusações de segurança


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A Lyft concordou com um acordo de US$ 25 milhões com os acionistas por alegações de que não divulgou adequadamente as ameaças à sua reputação e negócios antes de abrir o capital.

As “distorções e omissões” antes de sua oferta pública inicial incluem a não divulgação do “risco existencial” apresentado por relatos de motoristas agredindo passageiros na plataforma, bem como questões de segurança relacionadas ao seu negócio de bicicletas compartilhadas.


O acordo preliminar, detalhado em um processo judicial na quinta-feira (16), está pendente de aprovação pelo juiz Haywood S. Gilliam Jr, do Distrito Norte da Califórnia. O dinheiro iria para os acionistas, não diretamente para os indivíduos que foram vítimas e relataram tais incidentes.


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“Este acordo resolve uma ação coletiva de acionistas relacionada a declarações na oferta pública inicial da Lyft e seu impacto financeiro sobre os investidores — não se trata de reivindicações relacionadas à segurança na plataforma”, disse a porta-voz da Lyft, Gabriela Condarco-Quesada, em comunicado à CNN.

Os acionistas também discordaram das alegações da Lyft em relação ao crescimento de sua participação de mercado antes da abertura de capital.

O processo de valores mobiliários, aberto pela primeira vez em 2019 depois que a empresa abriu o capital, discorre sobre uma desconexão entre a imagem pública da Lyft e seu tratamento de incidentes de agressão sexual.

“A Lyft cultivou uma imagem de marca como uma alternativa de compartilhamento de carona mais segura e socialmente consciente, com foco em atrair passageiros do sexo feminino”, diz o documento de quinta-feira. “Depois do IPO, no entanto, vários relatos vieram à tona de motoristas da Lyft agredindo sexualmente seus passageiros”.

Os acionistas dizem que a Lyft não divulgou isso em sua documentação de registro de IPO.

A Lyft finalmente divulgou seu primeiro relatório de segurança em outubro de 2021, no qual revelou que recebeu 4.158 denúncias de agressão sexual em sua plataforma de 2017 a 2019. A divulgação ocorreu mais de três anos depois que a Lyft e sua rival Uber se comprometeram a publicar relatórios de segurança divulgando incidentes de agressão e abuso sexual em suas plataformas, após uma investigação da CNN em 2018 sobre o problema.

A Lyft disse que a grande maioria das viagens (ou 99%) não teve incidentes de segurança relatados no período incluído em seu relatório.

Ambas as empresas continuam enfrentando uma série de reclamações legais de indivíduos sobre seus supostos incidentes de segurança em suas plataformas. Um pequeno número de reclamações que a Lyft está enfrentando está programado para ir a julgamento por meio de um processo coordenado ainda este ano.

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