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21 de jun. de 2022

Não podemos ficar sujeitos a aumento no preço dos combustíveis decidido por dez caras”, diz líder do PL

 

Logo da Petrobras no Rio de Janeiro
Logo da Petrobras no Rio de Janeiro03/06/2022REUTERS/Sergio Moraes



21/06/2022 às 13:31 | Atualizado 21/06/2022 às 13:46
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O líder do PL na Câmara dos Deputados, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), afirmou à CNN que espera ter recolhido até quarta-feira (22) as assinaturas para a CPI que pretende investigar a política de preços da Petrobras. O requerimento fala em investigar “supostas irregularidades no processo de definição de preços dos combustíveis e derivados de petróleo no mercado interno”.

O parlamentar criticou o último aumento nos preços da gasolina e do diesel, anunciados pela estatal na sexta-feira (17).



“Não dá para a Câmara e o Congresso trabalharem, votarem temas para tentar conter a crise, e ficarmos sujeitos ao aumento no preço dos combustíveis decidido por dez caras”, reclamou Côrtes, em referência a diretoria da Petrobras.

“Não dá para numa canetada o preço subir, esse processo de definição do preço dos combustíveis precisa ser mais transparente, e é isso que a CPI quer”, afirmou.

Côrtes disse ainda que a CPI não está sendo feita para tirar do governo do presidente Jair Bolsonaro a responsabilidade sobre o aumento do preço dos combustíveis.

“Essa culpa é da Petrobras. A gente não suporta mais ver o brasileiro sendo prejudicado pela empresa”.

Em 2018, a então senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) entrou com requerimento para investigar a política de preços praticadas pela Petrobras.

À época, a ideia da parlamentar era bem parecida com a proposta capitaneada pelo atual governo: investigar a “construção do preço dos combustíveis e do gás de cozinha, além de analisar a política de desinvestimento da estatal”.

A proposta não prosperou. Para o líder do PL na Câmara, mesmo em ano eleitoral há espaço para que a CPI seja instalada, e há, segundo ele, suspeitas sobre a conduta de José Mauro Coelho, que renunciou nesta segunda-feira (21) ao comando da Petrobras.

“Ele já estava demitido. Por que ficou no cargo até o aumento do preço do combustível? Queria dar o aumento pra ficar bem com o mercado? Está atendendo algum interesse?”, argumentou.

A CNN procurou a Petrobras e aguarda as respostas.

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