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17 de jun. de 2022

Pfizer suspende estudo de tratamento brasileiro para pacientes com baixo risco para Covid-19

Empresa afirmou que continuará avaliando o tratamento em populações com alta necessidade médica não atendida


O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) informou que o laboratório Pfizer decidiu suspender os estudos clínicos para testar a eficácia do medicamento Paxlovid para o tratamento de pacientes com baixo risco de evolução para a Covid-19 mais grave, ou seja, pessoas sem comorbidades e abaixo dos 65 anos.

No dia 14 de junho, a Fiocruz anunciou a procura por voluntários para testar o remédio.


De acordo com o INI, a análise preliminar do estudo em andamento não mostrou diminuição significativa no tempo de sintomas e internação entre os pacientes de baixo risco que participaram do estudo. A pesquisa, que estava na segunda fase de três, envolvia diversos centros de pesquisas espalhados pelo mundo.

No Brasil, o estudo era realizado no Rio de Janeiro pelo Instituto e seguia na fase de convocação e seleção de voluntários para a pesquisa clínica. Participaram pessoas acima dos 18 anos, que apresentavam sintomas e teste confirmado para Covid-19 no intervalo de cinco dias.



Em nota para a instituição da Fiocruz, o laboratório Pfizer afirmou que os estudos anteriores feitos com o mesmo medicamento se mostraram seguros e eficazes no tratamento de pacientes de alto risco para o desenvolvimento de quadros mais graves da doença. Segundo o documento, o medicamento continua sendo eficiente para quem adotou este tipo de procedimento.

O Paxlovid foi testado anteriormente em pacientes de alto risco, o que permitiu que seu uso emergencial fosse liberado por agências regulatórias como a FDA (EUA) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os resultados apontaram que o remédio, que combina os antivirais Nirmatrelvir e Ritonavir, reduziu em 89% a hospitalização pela doença e óbitos naqueles pacientes.

O laboratório da Pfizer informou à CNN que a determinação de interromper o estudo se baseou na baixa taxa de hospitalização ou morte na população de pacientes de risco padrão. Entretanto, a empresa afirmou que continuará avaliando o tratamento em populações com alta necessidade médica não atendida.

A Pfizer também relatou que, um dos achados da pesquisa foi que o autorrelatado alívio sustentado de todos os sintomas por quatro dias consecutivos, parâmetro clínico utilizado como objetivo primário do estudo, não mostrou diferença significativa do ponto de vista estatístico.

* Sob Supervisão de Fabiana Lima

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