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18 de jun. de 2022

Polícia Federal promete liberar corpos de Dom e Bruno em até uma semana ASSISTA

 




Após a identificação dos corpos do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, servidor licenciado da Funai (Fundação Nacional do Índio), a Polícia Federal trabalha agora para que sejam liberados às famílias. Segundo o diretor do Instituto Nacional de Criminalística da PF, Ricardo Guanaes Cosso, a expectativa é que a liberação ocorra em até uma semana.

“Há a necessidade de alguns exames ainda nos corpos. Faltam exames genéticos, como DNA, e antropológicos, ou seja, estudar se além dos tiros eles também foram machucados antes. Então, a gente precisa ainda da presença dos corpos. Mas a gente está trabalhando para liberar o quanto antes”, afirmou o diretor em entrevista à CNN neste sábado (18).


Segundo Ricardo Guanaes Cosso, uma arma de caça foi usada para cometer os crimes, causando hemorragia em Dom e Bruno, o que levou às mortes dos dois no Vale do Javari, no oeste do Amazonas. No entanto, ainda não se sabe se a mesma espingarda foi usada contra o jornalista e contra o indigenista. “A causa-morte foi tiro, sabemos disso”, acrescentou.



Perguntado sobre a ajuda dos povos indígenas da região para que os corpos fossem encontrados, o diretor da PF elogiou. “Foi fundamental. A colaboração por parte dos povos, a vontade de achá-los, foi fundamental”, afirmou.

Ainda segundo Cosso, há peritos da PF que seguem na Amazônia trabalhando atrás de novos vestígios, como também buscam a lancha onde as vítimas estavam, com informações que podem ajudar no resultado das investigações. Todos os laudos da perícia devem ficar prontos em até 30 dias.

Para as famílias do jornalista e do indigenista, Ricardo Guanaes Cosso prometeu celeridade no processo, em uma tentativa de chegar à Justiça. “Estamos trabalhando o mais rápido possível justamente porque sabemos o sofrimento das famílias, enquanto não podem finalizar e fazer o velório. Quanto mais rápida uma resposta do Estado em relação a isso, a sensação de impunidade diminui muito.”

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