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5 de set. de 2022

Bombeiros localizam corpos de tio e sobrinha que desapareceram no rio Parnaíba

 Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com 

Atualizada às 12h50

Os corpos de Ruthy de Oliveira Morais (11 anos) e Ronaldo de Oliveira Morais (28 anos), tio e sobrinha que estavam desaparecidos, foram encontrados por trabalhadores de uma draga próxima ao local onde os familiares afogaram. O segundo corpo encontrado foi o de Ronaldo. 

“A nossa guarnição veio, chegou no local para confirmar e, no momento que nós estávamos verificando, o corpo da terceira vítima emergiu.  Já foi feito o trabalho da perícia, do IML e o nosso trabalho é dado por encerrado”, afirmou o tenente João Lucas.

Os corpos foram removidos pelo Instituto de Medicina Legal para os procedimentos que o caso requer e, posteriormente, serão liberados para a família sepultar os corpos de Ruthy e Ronaldo.

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com 

Atualizada às 11h45

Equipes do Corpo de Bombeiros localizaram no final da manhã desta segunda-feira (05) os corpos de Ruthy de Oliveira Morais (11 anos) e Ronaldo de Oliveira Morais (28 anos), tio e sobrinha que estavam desaparecidos desde a tarde de ontem no rio Parnaíba, em Timon (MA). A informação foi confirmada ao Cidadeverde.com por familiares das vítimas. 

O corpo de Rosinete de Oliveira Morais(30 anos), mãe de Ruthy e irmã de Ronaldo, já havia sido encontrado na tarde de ontem nas proximidades do local onde ocorreu a tragédia. 

 

Fotos: Arquivo Pessoal 

Rosinete, Ronaldo e Ruthy

Matéria Original 

O Corpo de Bombeiros do Maranhão segue na manhã desta segunda-feira (05) com o trabalho de buscas pelos corpos de um tio e uma sobrinha que desapareceram após um banho no Rio Parnaiba, em Timon, na tarde de ontem (04). As vítimas que seguem desaparecidas foram identificadas como Ruthy de Oliveira Moraes, de 11 anos, e Ronaldo de Oliveira Morais, 28 anos. 

Ainda no final da tarde de ontem, o corpo Rosinete de Oliveira Morais, 30 anos,  foi encontrado por populares nas proximidades do local onde ocorreu o desaparecimento. Ela é mãe de Ruthy e irmã de Ronaldo.

“O primeiro corpo foi encontrado por populares. A mulher, Rosinete de Oliveira Morais, de 33 anos, usava um vestido longo. Após se afogar, criou-se uma bolsa de ar debaixo do vestido e o corpo da mulher boiou, momento em que populares encontraram o corpo”, ressaltou o tenente João Lucas Oliveira, do Corpo de Bombeiros do Maranhão. 

As buscas acontecem no Povoado Piranhas, distante cerca de seis quilômetros do local aconteceu o afogamento na tarde do domingo. 

O cunhado de Rosinete, Valdeck da Costa Santana, relatou ao Cidadeverde.com como tudo teria acontecido, segundo pessoas que presenciaram a tragédia. 

Segundo Valdeck, as três vítimas estavam no Parque Ambiental por volta das 14h quando Ruthy (11 anos) teria pedido para ir ao Rio Parnaiba. 

“Chegando lá, a menina ficava querendo entrar na água e minha irmã ficava chamando e pedindo para ela não ir. Mas ela foi e começou a se afogar.  A Rosinete, que não sabia nadar, tentou salvar ela e começou a se afogar. O irmão dela não sabia nadar e foi tentar salvar as duas e se afogou. Teve uma menina pequena que ia se afogando também é foi resgatada”, destacou Valdeck.

Ainda de acordo com Valdeck , Rosinete, Ruthy e Ronaldo nunca tinham ido ao rio antes. Aquela seria a primeira vez deles tomando banho de rio. 

“Nunca foram para o rio. Eu fiquei chocado. A lição que fica é que água não tem cabelo. A pessoa que sabe nadar ainda morre afogado. Não tem que ir e arriscar”, lamentou Valdeck Santana.

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com 

O sargento Giovani Fonseca estava como chefe de socorro do Corpo de Bombeiros de Timon neste domingo. Segundo ele, a dinâmica do afogamento foi similar à do que aconteceu em Nazaria, no último dia 28 de agosto, quando cinco pessoas da mesma família também se afogaram no rio Parnaíba.

“A primeira pessoa tava se afogando e os outros foram tentar resgatar. Se não tiver experiência, se afoga mesmo”, acrescentou o sargento. 

Já o tenente João Lucas ressaltou que a população precisa ter cuidado ao tomar banho em rios. 

“Muitas vezes os banhistas olham para o rio e veem a água calma, só que por baixoa água está violenta. Se o banhista afundar, vai ficar girando e acaba se afogando porque não consegue voltar para superfície”, destacou o tenente João Lucas. 

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