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21 de set. de 2022

Cinco pessoas são identificadas pelo assassinato do marido da secretária

 Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

Cinco pessoas envolvidas na morte de João Rodrigues Dias Neto, marido da secretária de Assistência Social de São Raimundo Nonato, já foram identificadas. A informaçãofoi repassada pelo delegado-geral da Polícia Civil do Piauí, Lucy Keiko, durante coletiva nesta quarta-feira (21). 

Três pessoas estão presas e duas ainda estão sendo investigadas. Entre os presos estão Paulo Ferreira Pereira, apontado como autor intelectual do assassinato; Juniel de Assis Pães Landim, executor; e um homem que guardava a arma utilizada no crime. 

“Os outros dois já foram identificamos e temos provas sobre a participação deles no crime. Um teria dado auxílio ao Juniel no quesito do transporte, levando ele até o local para executar a vítima. A outra pessoa está sob investigação para descobrir ao certo a participação”, segundo Luccy Keiko. 

Foto arquivo pessoal

O delegado ainda disse que apenas Paulo Pereira, dos suspeitos de envolvimento na morte de João Rodrigues, é parente do idoso que morreu em um acidente que a vítima teria participado. Segundo Luccy Keiko, os demais não tem nenhum parentesco. 

Paulo Pereira foi interrogado na época do crime, mas negou participação no homicídio. No entanto, a Polícia chegou até ele após depoimento de Juniel confessando que foi contratado por R$ 5 mil para matar a vítima na frente das filhas. 

“Crime premeditado. Planejado. Seguiram os passos da vítima. Isso está bem comprovado dentro dos inquéritos. Um crime grave, mas estamos dando a resposta devida, principalmente identificando todos que tenham qualquer participação ainda que mínima nessa ocorrência”, frisou o delegado-geral. 

Foto de Paulo Pereira enviada ao portal e confirmada pela Polícia

O crime

João Rodrigues foi morto na frente das duas filhas quando buscava as meninas em uma escola no centro da cidade.  Ele era casado com a empresária Valdenia Costa, secretária do Trabalho e Assistência Social do município. 

Nas imagens, um homem espera João Rodrigues passar pela rua. Quando ele vê a motocicleta, o suspeito logo aponta a arma para a vítima e as duas crianças. Ele então realiza disparos de arma de fogo contra João.

A vítima, e a filha mais nova caem no chão, enquanto a mais velha tenta socorrer eles. As duas meninas não ficaram feridas.

 

 

Executor do crime já tinha sido preso 

No dia 15 de setembro, Juniel Assis Paes Landim, foi preso pela Polícia de São Raimundo Nonato suspeito de ser o executor do crime

A prisão ocorreu na cidade de São Lourenço do Piauí, que fica na mesma região onde ocorreu o crime. Em depoimento, Juniel Paes Landim confirmou que foi contratado por R$ 5 mil para matar João Rodrigues na frente das filhas. Ele teria recebido R$ 1.500 como antecipação do assassinato.

Vingança

Os filhos do idoso Pedro Pereira estavam sendo investigados com envolvimento no assassinato de João Rodrigues, por motivo de vingança pela morte do pai. A esposa da vítima afirmou que eles estavam recebendo ameaças, que seriam dos familiares do idoso que morreu em um acidente que teve participação de João.

Em junho deste ano, o pai dos suspeitos colidiu sua motocicleta em uma vaca. João Rodrigues que vinha em um carro atrás da motocicleta, acabou colidindo também no animal e passou por cima de Pedro. Um dos filhos de Pedro presenciou tudo, pois estava vindo logo atrás em outro carro. 

Uma investigação foi realizada e apontou que João Rodrigues não teve culpa e que Pedro morreu com o impacto da colisão da motocicleta com o animal.

“Essas ameaças chegavam para a gente na forma de falatórios. Outras pessoas ouviam e falavam para a gente ter cuidado, que eles estavam falando que iriam fazer, que não aceitavam a forma como o pai deles tinha sido morto. Eu cheguei a receber mensagens no meu WhatsApp e no meu Instagram, sobre a gente ter sentimentos sobre a morte do pai deles e foram vários episódios que a gente recebia essas notícias, não diretamente. Diante disso, depois do acidente, a gente não teve mais paz, foram três meses de perseguição na verdade, a gente não podia mais sair de casa. As ameaças e perseguições eram constantes e a gente já não saia bastante porque a gente se senti ameaçado, por chegar a informação que eles estavam em busca do meu esposo”, destacou a viúva Valdênia Costa, ao ressaltar que ainda teme que as ameaças contra a família continuem. 

 

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