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Por Felipe Costa
Fomos procurados pela mãe de uma criança de 4 anos, que deu entrada no Hospital Estadual Norberto Moura. Após consulta, a criança precisou ficar internada para mais cuidados médicos.
Elane Santos (a mãe da criança), relata que seu filho estaria com muita febre, e por isso pediu que seu marido ficasse para ajudar, e também por ela ter problemas de ansiedade. Nos intervalos, para banho e outras necessidades, a tia da criança assumia os cuidados.
A narrativa se inicia após a tia da criança perguntar quais as medicações estavam sendo administradas. Segundo Elane, a enfermeira não teria gostado da pergunta feita.
- Depois que a gente estava entrando, um funcionário falou que não poderia entrar e pediu que meu marido saísse. Eu falei que ele estava lá dentro por conta da minha pressão que estava alta, mas depois, assim que minha pressão controlasse, ele iria sair e que eu sabia das regras do hospital. Ele (porteiro) falou algo para meu marido que ofendeu. Eu fui até ele e falei que eu não estava passeando, e sim, com o meu filho doente.
Em seguida, o porteiro teria respondido de forma agressiva, e ela teria revidado, por estar nervosa, com seu filho doente e ainda ter que passar por aquela situação.
Ela conta que a parte mais delicada foram as falas de funcionários em um grupo de WhatsApp. Em áudios, um prestador de serviço da instituição diz que, ''estão querendo fazer jogo político''.
No fim da entrevista, ela esclarece que o seu filho (J.R) já está bem e que foi procurada pela gestão do hospital conversar sobre a situação. A mãe da criança diz que espera que as providências sejam tomadas para que outras mães não passem pela situação difícil que ele vivenciou.
Um fato observado, é que infelizmente, o Hospital Estadual Norberto Moura, tem sido alvo de muitas críticas e reclamações; um feedback que mostra a necessidade de melhoria nos atendimentos.
Nossa equipe manteve contato com a direção do hospital, que até a publicação desta matéria não havia divulgado esclarecimentos. O espaço se encontra aberto para ouvir ambas as partes.