Fotos: Arquivo/Cidadeverde.com
O reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), professor Gildásio Guedes, comemorou a decisão do Ministério da Educação desta sexta-feira (7) de liberar o recurso de empenho para universidades e institutos federais.
“Já tínhamos outros problemas, que tentamos resolver de todas as formas. Agora estamos com um problema a menos. Vamos em frente”, disse ao Cidadeverde.com o gestor da instituição de ensino que havia sofrido um bloqueio de R$ 5,5 milhões na última quarta-feira (5).
Devido o contingenciamento no orçamento, a UFPI chegou a anunciar a redução da frota de veículos alugados, racionamento de energia elétrica e uma série de outras medidas e ações emergenciais para conter despesas.
Após a repercussão negativa, o ministro da Educação, Victor Godoy, foi às redes sociais comunicar a liberação dos recursos. "Conversei com o [ministro da Economia, Paulo] Guedes, ele foi sensível e vamos facilitar a vida de todo mundo", disse.
O Ministério da Educação não para e, em conjunto com o Ministério da Economia, vai liberar o limite de empenho para universidades, institutos e para a Capes. Confira! pic.twitter.com/QSCKoAxiOR
— Victor Godoy (@victorv_godoy) October 7, 2022
Mesmo sem uma data confirmada, a mudança de postura do MEC em relação ao orçamento de universidades e institutos federais animou a direção da UFPI. Segundo Gildásio Guedes, a instituição vai refazer seu cronograma orçamentário.
“O que a gente mais desejava era que o contingenciamento não acontecesse. Voltaram atrás e ficamos satisfeitos. Vamos replanejar o que temos para empenhar até o final do ano, na medida do possível tentando resolver os problemas do dia a dia”, pontuou o reitor.
O recuo do MEC também deve beneficiar o Instituto Federal do Piauí (IFPI), que viu o pagamento de contratos e alguns serviços ficarem inviabilizados após sofrer um bloqueio orçamentário de R$ 3,4 milhões após o novo contingenciamento.
Mesmo com a boa notícia, a perspectiva é de dificuldade para o próximo ano. Isso porque o orçamento da educação em 2023 será menor que o do atual exercício. Por conta disso, o reitor da UFPI afirma que tem se articulado com outras entidades e a bancada federal.
“Estamos trabalhando alinhado com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior [Andifes], os parlamentares da nossa bancada e o relator do orçamento para reverter essa situação”, concluiu Gildásio Guedes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário