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16 de nov. de 2022

Seis meses a dois anos: pais não agendam vacinas contra covid e FMS faz novo apelo

 Foto: Arquivo/Cidadeverde.com

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que das 1 mil vagas disponibilizadas para vacinação contra a Covid-19 de crianças de 6 meses a 2 anos com comorbidades na cidade de Teresina, até o momento foram realizados agendamentos para apenas 61 crianças, ou seja, apenas 6,1% das vagas.

Desde segunda-feira (14) foi aberto agendamento no site Vacina Já, mas foram poucas as vagas preenchidas, o que tem preocupado os órgãos de saúde, principalmente com o aumento recente de 288% dos casos de Covid na capital.

Para ter acesso à vacina, os pais devem marcar dia e hora previamente no site Vacina Já, e escolher uma das seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) que estão aplicando as doses.

Inicialmente estão sendo vacinadas com a Pfizer infantil as crianças com comorbidades. Foram disponibilizadas mil doses para esse público alvo, mas apenas 61 vagas foram preenchidas.

“É importante que os pais ou responsáveis façam o agendamento e levem as crianças para serem vacinadas. A vacina previne a doença e evita as formas mais graves e que pode até levar a morte”, alertou Emanuelle Dias, coordenadora de vacinação em Teresina.

Crianças de 6 meses a 2 anos recebem a Pfizer infantil em um esquema com três doses. As duas doses iniciais devem ser administradas com quatro semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos oito semanas após a segunda dose.

No dia da vacinação é necessário levar CPF ou Cartão do SUS, Cartão de Vacina e um laudo ou prescrição médica descrevendo a comorbidade entre as incluídas como prioritárias para vacinação contra a covid-19. As crianças devem estar acompanhadas dos pais ou responsáveis.

Aumento de casos

O número de casos positivos de Covid-19 aumentou 288% em uma semana em Teresina. O dado consta no boletim divulgado pelo Centro de Operações Emergenciais (COE) da Fundação Municipal de Saúde (FMS) sobre a 45ª semana epidemiológica de 2022, de 6 a 12 de novembro. 

O nível de transmissão na cidade, segundo o boletim, continua na faixa verde e é considerado baixo. Contudo, o aumento de casos acende um alerta no poder público. Na segunda, o Ministério da Saúde chegou a recomendar o uso de máscara após o avanço de casos. 

Já em relação ao estado também tem sido registrado um aumento, mas ainda é uma situação que está sob controle. “Está acima dos 5%, que a Organização Mundial de Saúde considera como pandemia sob controle. Piorou, mas a gente está testando muito pouco. Não podemos considerar que a pandemia está sob controle no nosso estado”, disse o pesquisador do Núcleo de Estudos em Saúde Pública da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e membro do COE-PI, o professor Emídio Matos.

Comorbidades incluídas como prioritárias para vacinação:

  • Diabetes mellitus: Qualquer indivíduo com diabetes
  • Pneumopatias crônicas graves: Indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos ou internação prévia por crise asmática ou uso de doses altas de corticóide inalatório e de um segundo medicamento de controle no ano anterior).
  • Hipertensão Arterial Resistente (HAR): HAR – Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos
  • Hipertensão arterial estágio 3: PA sistólica ?180mmHg e/ou diastólica ?110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA)
  • Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo: PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo.
  • Insuficiência cardíaca (IC): IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association
  • Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar: Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária
  • Cardiopatia hipertensiva: Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo)
  • Síndromes coronarianas Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras)
  • Valvopatias: Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras)
  • Miocardiopatias e Pericardiopatias: Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática
  • Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos
  • Arritmias cardíacas: Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras)
  • Cardiopatias congênita: Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico.
  • Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados: Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência)
  • Doenças neurológicas crônicas: Doença cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular); doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória, indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares; doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave.
  • Doença renal crônica: Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.
  • Imunocomprometidos: Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas.
  • Hemoglobinopatias graves: Doença falciforme e talassemia maior.
  • Obesidade mórbida: Índice de massa corpórea (IMC) ? 40.
  • Síndrome de Down: Trissomia do cromossomo 21.
  • Cirrose hepática: Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C.

 


Bárbara Rodrigues (Com informações da FMS)
redacao@cidadeverde.com

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