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1 de dez. de 2022

CRM determina interdição parcial no Hospital do Buenos Aires; falta até soro

 Foto: Ascom/CRM

 

O Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) aprovou na noite desta quarta-feira (30) a interdição ética parcial do Hospital e Maternidade do Buenos Aires, na zona Norte de Teresina.

Segundo o CRM-PI, desde fiscalização realizada no último dia 27 de outubro, o hospital foi colocado em indicativo de interdição após serem identificados diversos problemas como ausência frequente de soro fisiológico, falta de algumas medicações analgésicas e antibióticos, escala de neonatologia incompleta comprometendo a segurança dos recém-nascidos da maternidade, falta de luvas de procedimentos, além de outras irregularidades. 

Já ontem (30), durante nova fiscalização, o Conselho informou que não houve correção dos problemas detectados que vêm acarretando riscos para o tratamento da população, bem como comprometendo a prestação dos serviços dos médicos, e por isso decidiu interditar o local. O aviso de interdição será anexado na porta de entrada do hospital na manhã desta quinta-feira (1º). 

Ainda de acordo com o Conselho de Medicina, com a interdição, nenhum novo paciente será atendido no local. Já aqueles que estiverem internados e não puderem ser encaminhados para outras unidades de saúde, ficarão sob supervisão médica até a alta.

O CRM acrescentou ainda que a interdição é por tempo indeterminado, mas assim que as irregularidades forem sanadas, o Hospital do Buenos Aires será aberto novamente.

Reuniões

O Conselho também destacou que essa interdição foi medida final depois de seis fiscalizações realizadas durante o ano de 2022 com comunicação aos gestores do hospital e da Fundação Municipal de Saúde (FMS), sobre as várias irregularidades flagradas nas fiscalizações, além de várias reuniões presenciais realizadas com os gestores e inclusive com o prefeito Dr. Pessoa nas quais foram solicitadas a solução dos problemas.

Também na manhã de ontem (30), o CRM informou que teve uma nova reunião com gestores da FMS, mas não foram apresentadas soluções para os problemas citados e por isso decidiram na interdição ética.

 

Aguarde mais informações 

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