Neste sábado (22), é celebrado o Dia da Emergência Climática. Em alusão a data, o Brasil, recebe o Relógio do Clima, ou Climate Clock. Criado por grupo internacional de cientistas e de ativistas, o relógio marca o prazo que resta para que seja mantido o aumento médio da temperatura da terra em níveis minimamente seguros para os humanos.
O relógio continua no sentido anti-horário e quando atingir a zero significará que todo o orçamento de carbono vai estar esgotado e a probabilidade de impactos climáticos globais ainda mais devastadores na terra será muito alta. A iniciativa do relógio surgiu a partir de eventos climáticos extremos que tem ocorrido com cada vez mais frequência e cada vez maiores ao redor do mundo.
"Quando o cálculo foi feito em 2015, a gente estava em um ritmo de emissões em que os cientistas falaram que a gente teria até 2030 para tentar ficar dentro do limite de 1,5°C. Agora é antes disso, a gente está falando em menos de seis anos", disse à Agência Brasil, Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa, responsável pela ação do Relógio do Clima no Brasil.
A primeira aparição do relógio foi em 2020, passando em uma projeção digital de 24 metros na Union Square de Nova York. Além, de passar por países como Londres, Roma, Seul, Tóquio e Pequim. A projeção do relógio do clima no monumento do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, acontece entre 17h e 21h.
Além das grandes projeções, o movimento conta ainda com relógios portáteis entregues a líderes climáticos mundiais. Famosos como Greta Thunberg e o primeiro-ministro das Bahamas, Phillip Davis, a ativista indigena Txai Surui e Natalie Unterstell, foram presenteadas com os relógios.
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