Fotos: Márcio Sales/Cidadeverde.com
Por Roberto Araujo
As questões das provas do Enem deste domingo (05) trouxeram diversos temas que chamaram atenção dos candidatos.
Questões com o tema de K-pop, questões sociais, dentre os quais o racismo, educação, foram alguns dos citados pelos candidatos abordados pelo Cidadeverde.com e que fizeram a prova na UFPI.
Para o Patrick Fernando, que fez a prova pela primeira vez como treineiro, chamou a atenção as questões com temáticas sociais, em especial o racismo.
“Tinham umas questões sobre causas sociais, sobre preconceitos urbanos, que são temas que me interessam. Tinham questões sobre racismo e eu como pessoa preta entendo mais sobre o assunto”, disse.
A estudante Morgana Soares, que está na expectativa em uma vaga de medicina, destacou que os temas de atualidades marcaram as provas de linguagem e humanas deste domingo.
“Na prova tinham muitas coisas atuais, tinha agrofloresta, que é a convivência do ser humano em mutualismo com a natureza, teve questão sobre K-pop, tinha questão sobre educação, que é um tema relevante, teve citação do Paulo Freire”, destacou.
Para candidatos, provas objetivas também dividiram opiniões
As provas de linguagem e humanas também dividiram opiniões dos candidatos. Dentre as queixas principais, os alunos apontam textos extensos e dificuldade para administrar o tempo com a escrita da redação.
A Pietra Vieira fez a prova pela primeira vez esse ano como treineira no campus da UFPI. Para ela, a principal dificuldade foi conciliar o tempo da leitura das questões.
“As questões não são muito difíceis, mas é muita coisa pra ler, e aí fica difícil administrar o tempo com o da escrita da redação”, disse.
Mateus Carvalho também realizou a prova pela primeira vez. Ele disse que a quantidade de textos para interpretação dificultou o método que costuma adotar ao fazer provas desse estilo.
“Era muita questão mesmo de interpretação. Eu geralmente dou uma lida geral no texto, depois volto pra questão, depois leio o texto de novo pra conseguir achar a resposta. E a parte mais difícil ali não eram os textos, mas as alternativas”, acrescentou.
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