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9 de dez. de 2023

Maduro assina decretos para criação de estado de Essequibo em ato na Venezuela



Por Luana Coutinho — São Paulo


08/12/2023 17h34 Atualizado há 12 horas



Em um ato público realizado hoje, em Caracas, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, assinou uma série de decretos para criação do estado de Essequibo. Os anúncios foram feitos durante ato para celebrar o referendo de anexação da região do país vizinho, realizado no último domingo.


O discurso foi feito com o novo mapa da da Venezuela ao fundo e acompanhado por milhares de pessoas



Entre os decretos estão: a criação do estado de Guiana Essequiba; a oficialização do novo mapa da Venezuela; a criação de uma Zona de Defesa Integral da Guiana Essequiba, com três áreas de defesa integral e 28 setores de desenvolvimento.

Território atual da Venezuela e suposto 'novo mapa' do país com território da Guiana anexado — Foto: CIA; Reprodução/Redes sociais



Após um pedido do governo guianense, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas está reunido para discutir a tentativa da Venezuela de anexar região que pertence à Guiana. O Brasil atua como membro não permanente, desde que encerrou a presidência rotativa do Conselho em outubro. No entanto, o presidente Lula declarou que está disposto a mediar o conflito para evitar uma guerra.


Em meio as tensões pela disputa de território, um porta voz do governo russo confirmou que Nicolás Maduro visitará o país ainda este ano. De acordo com o presidente russo, Vladimir Putin, as datas exatas da viagem de Maduro serão divulgadas "nos próximos dias". Putin ainda não informou se o líder venezuelano tratará da disputa com a Guiana pelo território de Essequibo.


Nessa quinta, aconteceu o primeiro movimento militar dos Estados Unidos, que anunciaram manobras militares na Guiana depois que a Venezuela aprovou a anexação de Essequibo. O ministro da Defesa venezuelano classificou a ação como uma infeliz provocação.




Brasil monitora a crise




Em meio ao cenário de conflito, o ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que o governo brasileiro monitora a crise entre Venezuela e Guiana para evitar que o Brasil seja usado como "instrumento" de um "incidente diplomático" entre vizinhos. O ministro deu a declaração antes de se reunir com o presidente Lula, com quem deve tratar sobre o assunto.


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