Por Mílton Jung e Cássia Godoy — São Paulo
11/12/2023 06h10 Atualizado há uma hora
Mina da Braskem se rompe em trecho da Lagoa Mundaú, em Maceió — Foto: Reprodução
O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, disse que o colapso de parte da mina 18 da Braskem foi localizado e não representa risco para a população. Ele afirmou que os impactos ambientais sobre a lagoa do Mundaú ainda levarão um tempo para serem identificados.
O teto da mina sofreu um rompimento no início da tarde deste domingo, após semanas de monitoramento. A área afetada, no bairro do Mutange, já havia sido desocupada por causa do risco de colapso. Segundo o prefeito de Maceió, não há risco de um deslocamento de maiores proporções.
O coordenador da Defesa Civil de Alagoas, coronel Moisés Pereira, disse que as 35 minas da Braskem continuam sendo monitoradas e a capital permanece em alerta. Técnicos vão avaliar agora os possíveis danos ambientais causados pelo rompimento.
Não há indícios de novos desabamentos
O Ministério do Meio Ambiente afirmou que não há indícios que o colapso da mina leve a novos desabamentos na região.
A Braskem declarou que está tomando todas as providências necessárias e tem colaborado com as autoridades.
Ao todo, 20% do território da capital alagoana sofre efeitos dos problemas de afundamento do solo provocado pela mineração da Braskem, e cerca de 60 mil pessoas tiveram que deixar suas casas nos últimos cinco anos.
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