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2 de jan. de 2024

Conselho pede que Procuradoria acione justiça para que governo faça intervenção na Saúde de Teresina

 Foto: Paula Sampaio/ Cidadeverde.com

Por Paula Sampaio 

O Conselho Municipal de Saúde (CMS) protocolou, nesta terça-feira (02), um pedido para a Procuradoria Geral de Justiça do Piauí (PGE-PI) para o Tribunal de Justiça autorizar uma intervenção estadual na saúde de Teresina. O documento foi assinado pelo presidente da entidade Rodrigo Maxwel. Veja documento na íntegra.

“A prefeitura perdeu a capacidade de gerir minimamente a saúde de Teresina. Estamos pedindo pelos acontecimentos dos últimos dias, mas também por tudo que vem acontecendo nos últimos meses, falta de insumos, pagamentos dos servidores, a previsão era dia 29”, declarou. 

Quando acionado pela PGE e se a justiça autorizar, o governador Rafael Fonteles (PT) será acionado para nomear um interventor para comandar a saúde na capital em um prazo de 120 dias. Na cidade, os serviços são geridos pela Fundação Municipal de Saúde (FMS), administrada pelo advogado Ari Ricardo. 


Situação semelhante aconteceu no Mato Grosso com a cidade de Cuiabá. 

No documento, o Conselho Municipal de Saúde argumentou ter feito 80 solicitações acerca de informações sobre a regularização de serviços na rede de saúde, sem resultados satisfatórios. O texto relembrou também o corte de energia na sede da FMS, além do fechamento das unidades básicas de saúde por oito dias em um período crítico de aumento de casos de COVID-19. 

O conselheiro apontou, levando em conta o cenário, a omissão do presidente da FMS e do prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (Republicanos) e a iminência de risco à vida da população.

Na avaliação do presidente do conselho municipal, a situação em Teresina é de calamidade. Segundo informações apuradas pelo Cidadeverde.com, parte da alimentação a pacientes teria sido substituída por suco na capital. 

“Falta tudo, da medicação até a alimentação adequada para os pacientes. Até os ar-condicionados quebrados, como no HUT, a manutenção não existe. É uma situação de calamidade”, declarou.

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