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11 de fev. de 2024

2ª noite no Anhembi: Casa Verde, Mocidade Alegre e Tom Maior se destacam



11/02/2024 07h08 Atualizado há 57 minutos


A Império homenageou Fafá de Belém, que ficou extremamente emocionada com o tema 'Fafá - A Cabocla mística em Rituais da Floresta'. A cantora ressaltou que contar a história dela na avenida teve um sabor diferente.


- Quando me convidaram (pra contar) uma história enorme, eu achei que era minha história, achei lindo. Mas como é a história do nosso povo, é muito forte, a forma como eles pesquisaram tudo e falaram da gente, olhando nos nossos olhos, a nossa festa, a nossa alegria, a nossa fé, a nossa mistura, a nossa fé, que é feliz. Então tudo que esses meninos fizeram foi uma pesquisa fabulosa, delicada, leve, fresca, receptiva, boa, como nós amazônicos somos, feliz, feliz!


Já a atual campeã do Carnaval paulistano, Mocidade Alegre, está na briga pelo bicampeonato. A escola foi muito bem, teve como samba enredo 'Brasiléia Desvairada- A busca de Mário de Andrade por um país'. O ator Pascoal da Conceição falou sobre como foi interpretar Mário de Andrade na Comissão de Frente da Escola.


- Mário de Andrade é uma espécie de servidor da cultura brasileira porque ele nos serviu com a sua obra. De muita coisa. Eu, por exemplo, quando vim pra escola, dessa vez para esse samba, eu pensei que eu sabia muito do Mário de Andrade, mas cheguei aqui, aprendi de novo tudo... Eu só tenho aprendido, aprendo toda vez. O desfile de hoje, as figuras, o carnavalesco, tudo isso...


Já a Tom Maior trouxe no samba 'Aysú: Uma História De Amor', uma releitura da mitologia grega de Orfeu e Eurídice, com histórias dos povos originários. As alegorias chamaram bastante atenção pelo tamanho, pelas cores e pelos movimentos. Um dos carros alegóricos fazia sons da natureza, como água corrente e também rugidos de onças pintadas.


A Gaviões da Fiel sacudiu o sambódromo do Anhembi, do começo ao fim, com um samba inspirado em outro já campeão da escola em 1995: 'Vou te levar para o infinito'. A rainha de bateria corintiana, Sabrina Sato, relembrou os momentos que passou na escola e destacou a diferença que a torcida da Gaviões faz no sambódromo.



- A comunidade da gaviões me abraçou desde o início e a gente tá junto, já fomos rebaixados juntos, já voltamos juntos, já vamos ganhar juntos, entendeu? Sabe o que eu acho tão interessante da Gaviões? A torcida! É uma energia muito grande na hora que você está desfilando. Eles levantam todos, cantam, é arrebatador todo mundo cantando junto. É muito lindo, é muita emoção.


Mas quem abriu o segundo dia de desfiles foi a Vai-Vai, a maior campeã do carnaval de São Paulo. A escola misturou o hip-hop e samba e voltou recentemente do grupo de acesso e agitou a torcida iniciando o desfile com o Mano Brown.


A Águia de Ouro desfilou falando sobre o rádio. A escola começou com o Roberto Landell de Moura, passou pela cobertura da guerra e foi até a transmissão da Copa de 1958.


A Acadêmicos do Tucuruvi foi a última a desfilar com o samba 'Ifá', filosofia de origem africana. O enredo prega combate à intolerância religiosa.

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