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28 de fev. de 2024

Defesa de Bolsonaro nega confissão de culpa sobre minuta golpista em discurso



Por Bruno Luiz

CBN — São Paulo


27/02/2024 16h38 Atualizado há 14 horas




A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro rebateu a tese de que ele teria feito uma confissão de culpa ao admitir na manifestação de domingo, na Avenida Paulista, que sabia da existência da chamada minuta de golpe.


Como mostrou a CBN, o discurso do ex-presidente será incluído na investigação da Polícia Federal que apura uma tentativa de golpe de Estado em oito de janeiro do ano passado.


Para integrantes da PF, a fala do ex-presidente reforçou a linha de investigação de que houve a preparação de um golpe por parte do ex-presidente e da cúpula do seu governo.



Apesar de reconhecer no domingo que tinha ciência de que o documento existia, Bolsonaro minimizou a minuta e negou que tenha planejado um golpe.


Segundo o advogado do ex-presidente, Paulo Cunha Bueno, Bolsonaro se referiu no discurso ao fato de que a defesa já havia apresentado a ele a minuta para que ele tivesse ciência do teor do documento, mas que isso ocorreu quando as investigações já estavam em curso pela PF:



"As minutas a que o presidente se referia foram encontradas na sala do PL por ocasião da busca e apreensão havidas 15 dias atrás foram minutas que eu enquanto advogado encaminhei para ele no dia 18 de outubro de 2023. Portanto ele comentava sobre algo que ele teve ciência muito tempo depois. Se as autoridades policiais veem nisso uma forma de confissão, a defesa entende que o que se assiste é realmente uma pobreza muito grande de elementos nessa investigação semi-secreta da qual a defesa não tem acesso."




A declaração de Bueno a jornalistas foi dada na tarde de hoje. Ele acompanhou Bolsonaro na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, onde o ex-presidente prestou depoimento em uma investigação na qual é suspeito de importunar intencionalmente uma baleia jubarte durante viagem a São Sebastião, no litoral paulista, em junho do ano passado.


Bolsonaro veio acompanhado ainda do advogado e assessor Fábio Wajngarten, que também prestou depoimento.

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