Por Redação
16/02/2024 06h33 Atualizado há uma hora
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deu três dias para que os funcionários do escritório do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos deixem o país. A decisão foi tomada depois de críticas das Nações Unidas ao governo de Maduro.
Esta semana, o Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU; os Estados Unidos e organizações humanitárias condenaram a prisão da ativista Rocío San Miguel. Ela é conhecida por fazer denúncias sobre tortura sofrida por detidos pelo governo e está na sede do serviço de inteligência, em Caracas.
Na quarta-feira (dia 14), especialistas da ONU divulgaram um relatório em que afirmam que o programa de Maduro contra a fome é ineficiente e suscetível a influências políticas.
O governo venezuelano declarou que a decisão de expulsão será mantida até que a ONU retifique publicamente o relatório, classificado pela Venezuela como colonialista e abusivo.
Em nota, o escritório das Nações Unidas informou que lamenta a decisão da Venezuela e reiterou o compromisso da ONU com a defesa e proteção do povo venezuelano.
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