Por Leopoldo Rosa
19/02/2024 07h13 Atualizado há 29 minutos
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O desafio mundial em relação à energia passa, necessariamente, por ter menos geração energética de fontes não-renováveis, como carvão, petróleo e gás natural.
Nesse sentido, o Brasil é o segundo país do planeta com melhor indicador, perdendo apenas para a Noruega. 93% da nossa energia vem de fontes limpas - um presente da natureza.
Como explica Euclides Chumma, pesquisador e membro do Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos.
"E isso se deve ao fato de sermos um país de dimensões continentais e muito beneficiado pela natureza, pelos recursos naturais do nosso país. Essas fontes de energias renováveis vão desde o etanol até painéis fotovoltaicos e também a energia eólica, então são tudo fontes que fazem uso dos recursos naturais do nosso país e isso é muito positivo no atual cenário mundial"
Mas isso não encerra a discussão por aqui. Agora é preciso avançar na descentralização, ou seja, fazer com que mais pessoas tenham poder de escolha sobre onde vão comprar sua energia.
E esse poder, na mão do consumidor, é que pode representar um avanço ainda maior. Quem defende essa ideia é Rodrigo Ferreira, presidente da Abraceel, Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia:
"Então acho que o grande caminho pra gente continuar nessa trilha da transição energética, nessa trilha da sustentabilidade da energia elétrica, é dar ao consumidor, aos consumidores que ainda não têm o direito de escolha, o direito de escolher o seu fornecedor e a energia que ele quer comprar"
Atualmente o chamado "mercado livre de energia" tem cerca de 40 mil unidades consumidoras no Brasil.
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