Por Redação
— Rio de Janeiro
23/02/2024 06h12 Atualizado há uma hora
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_d975fad146a14bbfad9e763717b09688/internal_photos/bs/2023/z/N/lOOiBdTumK98WPd6NB2Q/9b950975-8daa-4377-96ea-88d7d0160586.jpg.640x360-q75-box-93-0-1895-1010-crop-detail.jpg)
O Supremo Tribunal Federal começa a analisar nesta sexta-feira (dia 23), em plenário virtual, se há repercussão geral na discussão sobre a existência ou não de vínculo de emprego entre motoristas de aplicativo e as plataformas que prestam serviços.
Na prática, se for aceita a repercussão geral ao tema, a Corte vai elaborar uma espécie de guia para orientar disputas de casos semelhantes que tramitam em instâncias inferiores da Justiça.
Com isso, o STF terá a chance de pacificar a questão — conhecida como "uberização" — para todo o Poder Judiciário.
Em decisões individuais, os ministros já vinham rejeitando a existência de relação de emprego entre os apps e os trabalhadores. Em dezembro do ano passado, a Primeira Turma do STF rejeitou a ligação entre as empresas e seus prestadores de serviço.
Julgamento vai ser primeiro de Dino
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_d975fad146a14bbfad9e763717b09688/internal_photos/bs/2024/c/G/h5hwsvRPekV6ijVSN7cw/53545855706-8199bc840f-c.jpg)
Ministro do STF, Flávio Dino. — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF
O julgamento deve ser o primeiro com participação do novo ministro Flávio Dino, que vai começar a trabalhar na análise dos 340 processos e ações que herdou do gabinete da ministra Rosa Weber, a quem substituiu.
Ele tomou posse nessa quinta-feira (dia 22), em cerimônia com a participação de oitocentos convidados, incluindo o presidente Lula e os presidentes do Senado e da Câmara.
Entre os processos que ele vai julgar estão o que pede que o aborto seja equiparado ao crime de homicídio qualificado e o desdobramento da CPI da Covid.
Nenhum comentário:
Postar um comentário