Massacre de Suzano completa cinco anos com escalada de violência em escolas

Massacre de Suzano completa cinco anos com escalada de violência em escolas

leandro santos
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Por Bruno Luiz

— São Paulo


13/03/2024 06h50 Atualizado há 58 minutos


Ataque de escola em Suzano, São Paulo, deixou sete mortos. — Foto: Reprodução




Na manhã de 13 de março de 2019, um adolescente de 17 anos e um homem de 25 invadiram a escola Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo. Armados, os dois ex-alunos da unidade mataram sete pessoas a tiros e depois se suicidaram. Pouco antes do massacre, a dupla havia matado o proprietário de uma loja da região.




Até então, essas ações pareciam uma realidade distante do país, acostumado a assistir a cenas semelhantes nos Estados Unidos. Com o fim da pandemia, os casos se intensificaram.





Casos aumentam depois da pandemia




Só em 2022 e 2023, foram 21 ataques, quase 57% de todos os 37 registrados no Brasil. O último deles ocorreu em 4 de março deste ano, quando três pessoas foram esfaqueadas por um adolescente no Distrito Federal.


Logo após a tragédia em Suzano, o governo paulista anunciou a criação do Conviva, um programa que busca qualificar professores e dirigentes escolares para desenvolver ações que tornem o ambiente de ensino mais acolhedor.


No ano passado, depois de dois novos ataques, o Estado contratou mil seguranças não-armados para atuar nas escolas da rede pública. Em nota, a Secretaria Estadual da Educação informou também que contratou 550 psicólogos para atendimento presencial.


Em âmbito federal, o presidente Lula sancionou em janeiro uma lei que criminaliza o bullyng e o cyberbullyng.


Especialistas ouvidos pela CBN alertam, no entanto, que a maior parte das medidas é focada no aspecto da segurança, enquanto os ataques têm motivações complexas e variadas.
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