Produtores de algodão do interior do PI se reúnem com empresários europeus e do Japão

 Foto: Reprodução/WhastApp

Por Déssyca Barbosa (estagiária)

Revisão: Cidadeverde.com/picos

O município de Paulistana, distante 470 km de Teresina, sediou nesta segunda-feira (25) e terça-feira (26) encontros com a participação de produtores de algodão ecológico e empresários do Continente Europeu (França, Alemanha, Reino Unido) e do Continente Asiático (Japão). A reunião que aconteceu na comunidade Caraibeiras, zona rural da cidade, teve por objetivo ampliar investimentos no referido setor no território Chapada Vale do Itaim.

Na ocasião, os empresários conheceram a estrutura da usina de beneficiamento de produção de algodão pertencente a Associação dos Produtores Rurais do Piauí Agroecológico (APROPRIA), localizada na sede de Paulistana-PI.

O produtor de algodão ecológico, Osvaldo Mamedio, destacou que durante o encontro foram discutidas estratégias para ampliar a produção regional que é exportada para o exterior.

“Essa visita foi justamente para provar para o continente europeu e também para os países de primeiro mundo de que realmente o processo de produção é totalmente orgânico e agroecológico. O que ficou acordado é que vamos trabalhar para aumentar o número de produtores para ampliar a produção que em ano anterior já foram 13 toneladas comercializadas”, disse o produtor. 

Produção do algodão

O município de Paulistana-PI possui o projeto “Produção de Algodão em Sistema Agroecológico", que é desenvolvido em parceria com a empresa francesa Vert e a Diaconia. As ações do mesmo envolvem 103 produtores das cidades de São Francisco de Assis-PI e Queimada Nova-PI.

O algodão ecológico é produzido por agricultores nas comunidades: Abelha Branca, Caraibeira, Assentamento Cachoeira, Barro Vermelho e Quilombo Chupeiro. Em São Francisco de Assis, a produção é realizada nas comunidades Lagoa do Juá, Barreiro Grande e Atrás da Serra e em Queimada Nova, na comunidade Queimada Grande. 

O plantio é realizado no período de novembro à fevereiro. Em 2023, foram produzidas e comercializadas 13 toneladas de algodão, retornando o valor financeiro de mais de 200 mil reais para a associação.