Por Mariene Lino
— Rio de Janeiro
21/04/2024 12h27 Atualizado há 19 horas
Ex-presidente Jair Bolsonaro em ato em Copacabana — Foto: Mariene Lino/CBN
Em manifestação na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, o ex-presidente Jair Bolsonaro repetiu a estratégia da fala na Avenida Paulista e fez um discurso "morno" sem ataques diretos ao Supremo Tribunal Federal ou ao ministro Alexandre de Moraes, relator de inquéritos que o investigam na Corte. Os embates mais diretos ficaram a cargo do pastor Silas Malafaia, que chamou Moraes de "ditador da toga" e ainda atacou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, chamado de "frouxo", e os comandantes militares.
Em discurso, Bolsonaro defendeu o bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), negou que queira fugir do país e reforçou que pode ser preso, dizendo que "poderia ter ficado nos Estados Unidos", em referência à viagem que fez antes do fim do mandato. Ao contrário de ataques ao STF, o ex-presidente defendeu o legado do governo dele e comparou ex e atuais ministros de Estado.
Bolsonaro também disse "não pode ser chamado de ladrão" e que defende a liberdade de expressão. Falou que podem eleger um presidente melhor que ele, mas não alguém com o "couro mais grosso que o dele".
Bolsonaro discursou ao lado da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro; do governador do Rio, Cláudio Castro; além de parlamentares do PL, como Eduardo Pazuello (RJ), ex-ministro da Saúde; Nikolas Ferreira (MG); Marco Feliciano (SP); e Gustavo Gayer (GO).
Mais cedo, Walter Braga Netto, vice de Bolsonaro, e Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, estiveram no ato, mas foram embora antes de Bolsonaro chegar, já que os três não podem se comunicar, por decisão judicial.
Valdemar chegou a dizer que a manifestação poderia ter sido marcada para a tarde, e não para a manhã, o que poderia ter dado maior quórum. A estimativa de público não foi divulgada até o momento.
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