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26 de abr. de 2024

Grupo protesta em frente a GPM após suposta agressão de policiais contra jovem quilombola

 Familiares e amigos de um jovem quilombola, que teria sido agredido por policiais do Grupamento da Polícia Militar (GPM) do município de Redenção do Gurguéia, fizeram um protesto nesta sexta-feira (26) cobrando punição aos envolvidos na ação. 

O grupo fez uma passeata até a sede do GPM, entoando palavras de ordem e segurando cartazes exigindo justiça. Entre as mensagens, os manifestantes diziam que “não quero ter medo da polícia” e se perguntavam “quem será o próximo”. 

Além de amigos e familiares, o ato contou com a presença de autoridades políticas da cidade e membros da Associação Quilombola da Comunidade Brejão dos Aipins (AQCBA).

Em vídeos enviados ao Cidadeverde.com, uma das pessoas que discursou durante o protesto afirmou que a agressão afetou toda a comunidade quilombola Brejão dos Aipíns. Apesar de não culpabilizar a Polícia Militar, disse que a situação não pode ficar impune. 

"Isso mexeu com toda comunidade, porque todos nós conhecemos o Eduardo, e nunca na vida ouvimos falar em algo que o Eduardo fez [...] Não podemos abrir a boca e dizer que foi a Polícia Militar, é o policial que cometeu isso”, declarou o manifestante. 

Foto: Reprodução

Um policial militar, identificado como tenente Luís, afirmou aos presentes que toda a situação será apurada. “A PM não concorda com atitude isolada desse tipo. temos bons profissionais, mas as vezes acontece”, pontuou.  

Familiares do jovem registraram um boletim de ocorrência na Delegacia de Bom Jesus, mas o caso será investigado pela Polícia Militar do Piauí (PM-PI) já que a denúncia envolve policiais militares em serviço. 

Em recente entrevista ao Cidadeverde.com o major Gomes Santos, comandante do 19° Batalhão da PM-PI, informou que abriu uma sindicância para apurar as denúncias e que a equipe que estava de serviço no dia da ocorrência foi afastada do GPM. 

“Não ficou provado que foram eles. Foi aberta uma sindicância para apurar o caso e eles foram afastados. Comprovado, dentro do devido processo legal, vamos tomar as providências e eles serão responsabilizados”, assegurou o militar. 

 

 

Voc

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