Por Redação
06/04/2024 06h37 Atualizado há 57 minutos
Jean Paul Prates, presidente da Petrobras. — Foto: Roque de Sá/Agência Senado
O presidente Lula pode se reunir com ministros neste fim de semana para discutir a crise na Petrobras. Em meio aos rumores de que pode deixar a direção da empresa, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, não participou da reunião do Conselho de Administração da companhia nessa sexta-feira.
Prates está sob forte pressão nos últimos dias, com aliados dos ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa, que defendem uma troca de comando na estatal.
O executivo também não participou da reunião da diretoria, que ocorre toda sexta-feira. A reunião do conselho não tratou de temas relacionados à mudança no comando da empresa. Também não foi discutida uma possível mudança na distribuição dos quase R$ 44 bilhões de dividendos extraordinários da estatal, que foi o estopim para a disputa pelo comando da petrolífera.
Na reunião anterior do conselho, de março, Prates defendeu a distribuição de metade desses recursos aos acionistas. Mas o colegiado, que tem a maioria formada por nomes ligados ao ministro Alexandre Silveira, optou por não fazer o repasse.
Além da questão dos dividendos, outro assunto que agravou a crise na gestão de Jean Paul Prates foi um contrato da Petrobras com a companhia de fertilizantes UNIGEL, firmado em 29 de dezembro.
A área técnica do Tribunal de Contas da União pediu a suspensão do convênio, alegando que o negócio pode gerar prejuízo de R$ 487 milhões para a Petrobras
Em meio às especulações, um dos nomes sondados por Lula para assumir o comando da Petrobras é o do atual presidente do BNDES, Aloízio Mercadante. O analista da Genial investimentos, Vitor Sousa, explicou por que o nome de Mercadante não agrada ao mercado.
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