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4 de mai. de 2024

Lago Guaíba chega a 4,88 metros e atinge o maior nível da história em Porto Alegre



Por Redação


04/05/2024 06h46 Atualizado há 28 minutos


Ruas de Porto Alegre (RS) ficaram alagadas devido as fortes chuvas que atingem o estado — Foto: Evandro Leal/Agencia Enquadrar/Agencia O Globo


O Lago Guaíba, em Porto Alegre, atingiu, nesta madrugada, o maior nível da história e pode ultrapassar os cinco metros hoje. Segundo a Defesa Civil, no início da madrugada a água chegou a 4,88 metros, 12 centímetros a mais do que na pior cheia já registrada na capital gaúcha, em 1941.


Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul apontam a necessidade de preparar um plano de desocupação para diversos bairros. Por enquanto, a Prefeitura recomendou a saída da população do centro histórico e de outras regiões que podem ser atingidas.


O centro de Porto Alegre está sem luz e sem água por causa da cheia no Lago Guaíba. Em todo o Estado, são mais de trezentos mil clientes sem energia e mais de 400 mil sem abastecimento de água.



O governador Eduardo Leite alertou para o risco de rompimento dos diques de proteção do Guaíba. Os temporais já deixaram 39 mortos, 68 desaparecidos e 74 feridos no estado. A Defesa Civil soma mais de trinta e duas mil pessoas fora de casa. Ao todo, duzentos e trinta e cinco municípios registraram algum dano, afetando mais de trezentas e cinquenta mil pessoas.


Na capital, o Aeroporto Salgado Filho está fechado para pousos e decolagens por tempo indeterminado. A companhia aérea AZUL cancelou todos os pousos e decolagens no Salgado Filho até as 12 horas de domingo. A LATAM cancelou as chegadas e partidas até o meio-dia de hoje e oferece flexibilidade comercial para quem tem voos até amanhã. Já a Gol cancelou os voos que chegam e partem de Porto Alegre até o final da noite de domingo.


Equipes de resgate de várias partes do Brasil estão indo para as zonas de desastre no Rio Grande do Sul para ajudar em missões arriscadas. Até o momento, seguiram bombeiros do Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Pará e Rondônia. São Paulo e Paraná enviaram, além de bombeiros, aeronaves da Polícia Militar com tripulação especializada em resgates.


Mas o maior contingente de fora é das Forças Armadas: são 626 militares da Marinha, Exército e Aeronáutica participando das operações. O governo federal também autorizou o envio da Força Nacional para ajudar nas operações de salvamento e resgate, e anunciou que vai instalar uma sala de emergência em Porto Alegre para coordenar o apoio às cidades afetadas pelo temporal.


Hoje, uma comitiva de ministros volta ao estado para instalar um escritório de monitoramento do governo federal. O gabinete vai atuar de forma integrada à Sala de Situação em Brasília para organizar as ações de resgate, socorro e ajuda.



Participam da missão os ministros Rui Costa, da Casa Civil; Waldez Goes, da Integração; e Paulo Pimenta, das Comunicações. Até agora são 17 ministérios envolvidos nas operações, além das Forças Armadas e forças de segurança.


O presidente Lula voltou a dizer que não vão faltar recursos para ajudar no resgate das vítimas e na recuperação das áreas afetadas pela chuva no Rio Grande do Sul.


Em Santa Catarina, cidades entraram em alerta máximo e foi registrada a primeira morte por causa da chuva. No Paraná, duas pessoas também morreram quando o carro em que elas estavam foi arrastado pela correnteza.

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