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23 de mai. de 2024

Lula diz que deve vetar taxação de compras internacionais, mas que aceita negociar com Congresso



Por Larissa Lopes CBN





Presidente Lula — Foto: Ton Molina/Fotoarena/Agência O Globo




Lula afirmou que a tendência é vetar a lei que prevê a taxação de compras internacionais de até U$ 50 se for aprovada pelo Congresso, mas também disse que pode negociar. No início da tarde, o petista disse que se o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira quiser, eles podem se encontrar para conversar ainda esta quinta-feira (23) a respeito, mas, até então, não havia previsão de que isso aconteceria. Ouça a reportagem completa abaixo:


Lula ainda falou que nem sabe se as "bugigangas" compradas em sites como Shopee e Shein competem com os produtos brasileiros e tem que ver jeito de tentar não prejudicar um para beneficiar outro:



"Eu nem sei se essas bugigangas competem com as coisas brasileiras, mas nós temos dois tipos de gente que não paga imposto: você tem as pessoas que viajam, que têm insenção de US$ 500 no free shop, que têm uma isenção de US$ 1 mil, que são gente de classe média, tem uns 24 milhões de pessoas que podem viajar mais uma vez por mês para o exterior. Como é que você vai proibir que as pessoas comprem? Meninas e moças que querem comprar uma bugiganga, um negócio de cabelo. Quando discuti, falei para o Alckmin: 'A tua mulher compra, a minha mulher compra, a tua filha compra, a filha do Lira compra, todo mundo compra'. Então, o que é uma opção é tentar ver um jeito de não tentar ajudar uns prejudicando o outro, mas tentar fazer uma coisa uniforme."




Lula já se mostrou contrário a taxação. Na quarta-feira (22), o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães, disse que Lula orientou a votar contrariamente a taxação das compras. O dispositivo está incluído no Programa Mobilidade Verde e Inovação, o Mover. A votação estava prevista para quarta, mas, por falta de acordo, foi adiada.


A isenção desagrada o varejo brasileiro, que alega concorrência desleal, já que, no país, os comerciantes tem que pagar impostos, e os produtos saem mais caros. Em 2023, a Fazenda articulou a taxação sob argumento que aumentaria arrecadação federal, mas, diante das resistências, acabou cedendo.

Lula e presidente do Benim, Patrice Talon, no Palácio do Planalto, em Brasília — Foto: Ricardo Stuckert

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