Por Tiago Bitencourt
— Porto Alegre
07/05/2024 10h11 Atualizado há uma hora
Sobrevoo das áreas afetadas pelas chuvas em Canoas, no Rio Grande do Sul — Foto: Ricardo Stuckert / PR
Subiu para 90 o número de mortes por causa das chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, segundo a Defesa Civil nesta terça-feira (7). São 132 pessoas desaparecidas e 4 mortes estão sob investigação. Ao todo, 388 municípios são afetados no estado. As chuvas no Rio Grande do Sul foram dos vales do Taquari e do Rio Pardo, passaram por Porto Alegre, onde faz sol, e chegaram ao sul do estado.
Cidades como Pelotas, Rio Grande, Jaguarão registram chuva no início desta tarde. A prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, informou que dois balneários da Praia do Laranjal devem ser evacuados, porque a expectativa é que a Lagoa dos Patos, que banha esses locais, vá subir ainda nesta terça.
Em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, faz sol, mas a expectativa é que as chuvas retornem na quarta-feira (8). Na cidade, 85% dos bairros estão desabastecidos de água, porque cinco das seis estações de tratamento foram desligadas por alagamento e risco de choque elétrico. O Lago Guaíba está, na última medição, a 5, 26 metros, sendo que cota de inundação é de 3 metros. A previsão dos hidrólogos é que a água volte a menos de metros somente daqui a 10 dias.
A reportagem em Porto Alegre descreve cenário de Porto Alegre como "de guerra" e muitos helicópteros sobrevoam a capital. A área central de Porto Alegre, que fica próximo ao Lago Guaíba, junto ao Muro da Mauá, está totalmente alagada. Sofreram com alagamentos a Zona Norte da capital e bairros como Menino Deus, Praia de Belas, Jardim Botânico e Azenha, e moradores precisaram ser resgatados.
Não se chove mais nos vales do Taquari e do Rio Pardo, a cerca de 200 quilômetros de Porto Alegre, e a água começou a baixar e se vê a destruição. Essas regiões já tinham sido atingidas por enchentes em setembro de 2023.
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