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28 de mai. de 2025

PF mira grupo que cobrava até R$ 250 mil para matar autoridades do judiciário

 


Polícia Federal está nas ruas para prender cinco pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa que era responsável por espionagem e por cometer homicídios sob encomenda. O grupo é citado em uma investigação da PF que apura um esquema de venda de sentenças ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e é formado por civis e militares ativos e da reserva que estavam envolvidos em crimes graves.

Segundo as investigações, o grupo se autodenominava de Comando C4, que significava: "Comando de caça comunistas, corruptos e criminoso". O grupo mantinha impresso uma tabela de valores atribuídos à execução de homicídios - os preços variavam conforme a função exercida pela vítima. Entre os possíveis alvos do grupo, estavam autoridades brasileiras, tanto do Congresso quanto do Supremo Tribunal Federal. Um deles era Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado.

 

O documento apreendido pela PF mostra que eles cobravam R$ 50 mil para executar pessoas normais, R$ 100 mil pra deputados, R$ 150 mil para matar senadores e R$ 250 mil para ministros do judiciário.

A planilha dos criminosos aponta que eles tinham armamento de alto calibre, como fuzis de sniper com silenciador e fuzis com lançadores de dardo, além de lança rojão, minas magnéticas e explosivos com detonação remota.

A relação com a investigação se dá pelo fato de a Polícia Federal ter encontrado mensagens no celular do advogado morto, Roberto Zampieri, que trazia detalhes do esquema de venda de decisões judiciais no âmbito do STJ. Ele foi morto em 2023, em Cuiabá, dentro do carro, com dez tiros.

Ao lado da investigação, a PF confirmou que o fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo teria sido o mandante do assassinato do advogado. O motivo? Uma disputa judicial envolvendo terras em Mato Grosso, que valiam mais de R$ 100 milhões. Para executar o crime, ele teria contratado os outros suspeitos, alvos da operação desta quarta-feira (28)

Saiba quem são os alvos de prisão preventiva:

·         Anibal Manoel Laurindo - fazendeiro e apontado como mandante do crime

·         Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas (coronel do Exército - reserva)

·         Antônio Gomes da Silva

·         Hedilerson Fialho Martins (instrutor de tiro)

·         Gilberto Louzada da Silva (sargento de infantaria do Exército)

 Fonte CBN

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