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30 de mai. de 2025

Trump diz que China 'violou completamente' acordo comercial de tarifas com os EUA

 




Em publicação na sua rede social Truth Social, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a China 'violou totalmente' o acordo comercial que havia feito com o país há algumas semanas.

Nesse acordo, foi definido que as tarifas iriam cair substancialmente dos dois lados. Os chineses passariam a cobrar apenas 10% dos americanos, enquanto o outro lado seria de 30%. Antes, as taxas dos EUA chegaram a ser de 145%.

O republicano disse que a China sofria economicamente e, por isso, resolveu abrir a possibilidade de um acordo comercial. Segundo ele, os negócios se 'estabilizaram' no país, porém o governo acabou quebrando o acordo que tinha sido feito.

 

Apesar disso, ele não deu detalhes sobre quais acordos foram violados.

Veja a publicação de Trump:

'Há duas semanas, a China corria grave perigo econômico! As tarifas altíssimas que estabeleci tornaram praticamente impossível para a China COMERCIAR no mercado dos Estados Unidos, que é, de longe, o número um do mundo. Na prática, fomos de uma vez por todas com a China, e foi devastador para eles. Muitas fábricas fecharam e houve, para dizer o mínimo, "agitação civil". Eu vi o que estava acontecendo e não gostei, para eles, não para nós. Fiz um ACORDO RÁPIDO com a China para salvá-los do que eu pensava que seria uma situação muito ruim, e eu não queria que isso acontecesse. Graças a esse acordo, tudo se estabilizou rapidamente e a China voltou aos negócios normalmente. Todos ficaram felizes! Essa é a boa notícia!!! A má notícia é que a China, talvez sem surpresa para alguns, VIOLOU TOTALMENTE SEU ACORDO CONOSCO.'

Depois, a China respondeu em um comunicado divulgado pela embaixada do país nos EUA, pedindo que governo americano acabe com as 'restrições discriminatórias'. Além disso, o texto destaca a necessidade de um consenso.

'Desde as negociações econômicas e comerciais entre a China e os EUA em Genebra, ambos os lados têm mantido comunicação sobre suas respectivas preocupações nos campos econômico e comercial em várias ocasiões', escreveu Liu Pengyu, porta-voz da embaixada.

A afirmação do presidente americano acontece logo após a Justiça dos EUA impedir o 'tarifaço' e, logo em seguida, liberar ele novamente.

O recurso dessa quinta-feira (29) reverteu uma decisão do Tribunal de Comércio Internacional dos Estados Unidos, que havia bloqueado as cobranças do republicano.

Os juízes tinham entendido que Trump excedeu a autoridade ao impor, com base em uma lei de poderes emergenciais, taxas generalizadas sobre produtos importados de diversos países.

A nova decisão atendeu ao pedido apresentado pela Casa Branca para suspender temporariamente a decisão.

O tribunal tinha suspendido as tarifas de 20% sobre a China; de 25% sobre todos os produtos importados do México e do Canadá; e as taxas universais de 10% sobre todos os produtos que entram nos Estados Unidos, incluindo os brasileiros.

As tarifas de 25% sobre produtos como aço, alumínio, autopeças e automóveis não tinham sido afetadas pelo bloqueio dessa quarta (28) e também continuam valendo com o recente desbloqueio.

Ao menos sete ações judiciais contestam o tarifaço de Trump na justiça norte-americana. Com a repercussão, a disputa judicial pode chegar à Suprema Corte do país.

A decisão que chegou a suspender as tarifas apontava que Trump excedeu autoridade ao impor, com base em uma lei de poderes emergenciais, taxas generalizadas sobre importações de países que vendem mais aos Estados Unidos do que compram — ou seja, com os quais os norte-americanos têm déficit comercial.

O bloqueio foi aplicado por um colegiado de três juízes do Tribunal de Comércio Internacional, com sede em Nova York. Diversas ações judiciais argumentam que Trump excedeu autoridade, deixou a política comercial dos Estados Unidos sujeita aos seus caprichos e desencadeou um caos econômico em todo o mundo.

Pelo menos sete ações judiciais contestam essas tarifas, que são o pilar central da política comercial de Trump.

Em meio à disputa tarifária, foi divulgada uma queda de 0,2% do Produto Interno Bruto dos Estados Unidos no primeiro trimestre do ano. A retração é referente aos últimos três meses de 2024, segundo o Departamento de Comércio norte-americano. O índice divulgado nesta quinta-feira é o primeiro retrocesso na economia dos Estados Unidos desde 2022.

 Fonte CBN

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