A Polícia Federal concluiu nesta
terça-feira (17) o inquérito da Abin paralela e indiciou quatro nomes. Foram o
ex-presidente Jair Bolsonaro, o filho Carlos Bolsonaro, o deputado federal
Alexandre Ramagem e o atual diretor da agência Luiz Fernando Corrêa.
A investigação era para analisar
uso ilegal da Agência Brasileira de Inteligência. Cerca de 30 nomes foram
indiciados.
Luiz Fernando Correia foi indiciado
por suposta participação dele seria em relação à obstrução das investigações. A
suspeita é de que ele estaria atuando para impedir as investigações atuais da
Polícia Federal, além de ter permanecido espionado ilegalmente autoridades,
mesmo após a entrada do presidente Lula agora no governo.
Correa chegou a depôr à PF em abril
sob a suspeita de obstruir as investigações. Um funcionário da Abin ainda
contou à PF que a atual gestão teria mantido operações de invasão hacker a
sistemas do governo do Paraguai e de autoridades envolvidas nas negociações da
usina de Itaipu.
Diversos nomes teriam sido
investigados pela Abin, entre eles autoridades do Judiciário, Legislativo e
Executivo. Jornalistas também teriam sido analisados. Entre os principais nomes
estão o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e o
ex-presidente a Câmara, Arthur Lira.
Os suspeitos teriam invadido
celulares e computadores na gestão do ex-presidente Bolsonaro.