A guerra iniciada por Israel contra Irã entrou hoje no sexto
dia com forte sinalização dos Estados Unidos de que podem entrar no conflito.
Nas últimas horas, a força aérea israelense bombardeou uma universidade ligada
à Guarda Revolucionária e atingiu 12 bases de mísseis iranianas.
O Irã lançou pelo menos quarenta mísseis contra o território
de Israel e diz que atingiu em Tel Aviv, o QG do Mossad, a Agência de
Inteligência Nacional de Israel.
De acordo com as informações oficiais, não houve alteração no
número de vítimas dos dois lados: são 224 mortos no Irã e 24 em Israel.
O presidente Donald Trump analisa entrar na guerra; exigiu a
rendição incondicional do Irã; e ameaçou matar o líder supremo, Ali Khamenei,
que tem 86 anos e comanda o país há mais de três décadas.
O regime iraniano considera Israel um estado ilegítimo;
defende a existência de um estado palestino; e patrocinou grupos como o Hamas e
o Hezbolah.
O presidente Donald Trump disse que sabe onde o líder supremo
está e que os Estados Unidos têm total controle dos céus sobre o Irã, como se o
país já tivesse entrado na guerra. Ao mesmo tempo, o Pentágono enviou uma
esquadrilha de caças ao Oriente Médio, além de aviões-tanque, usados para
abastecer os caças no ar.
Numa rede social, o aitolá Khamenei disse que o Irã vai dar
uma resposta forte ao que chamou de regime sionista terrorista.
O Departamento de Estado americano informou que a embaixada
dos Estados Unidos em Jerusalém estará fechada de hoje até sexta-feira.
A tensão no Oriente Médio afetou a programação da cúpula do
G7, o que provocou o cancelamento do encontro entre o presidente Lula e o líder
ucraniano Volodymyr Zelensky.
Fonte CBN