Saiba quem foi Juliana Marins, brasileira que morreu presa em trilha de vulcão na Indonésia

Saiba quem foi Juliana Marins, brasileira que morreu presa em trilha de vulcão na Indonésia

leandro santos
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A família da brasileira Juliana Marins publicou nas redes sociais nesta terça-feira (24) que ela foi encontrada sem vida na trilha do vulcão em que havia ficado presa na Indonésia.

O texto diz que a equipe conseguiu chegar até o local, mas ela já estava morta.

'Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido', diz o comunicado completo.

Juliana Marins, de 26 anos, que caiu durante uma trilha na Indonésia, é de Niterói, Região Metropolitana do Rio, e estava fazendo um mochilão na Ásia desde fevereiro. Em quatro meses, já havia passado pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia. Pelo Instagram, ela compartilhava experiências durante a viagem que fazia sozinha, incluindo outras trilhas e mergulhos.

Nas redes sociais, a brasileira compartilhou ainda registros de outras viagens para Espanha, Holanda, Alemanha, Uruguai e Egito, onde fez um intercâmbio.

Juliana é formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Segundo seu perfil no Linkedin, ela trabalhou em empresas do grupo Globo, como Multishow e Canal Off, além da agência de marketing Mynd e do evento Rio2C, voltado à indústria criativa. A brasileira também fez cursos de fotografia, roteiro e direção de cinema.

Praticante de pole dance, Juliana já se apresentou em festivais da dança. Ela também costumava participar de corridas de rua, inclusive fora do país.

Saiba mais informações sobre o acidente

Durante os quatro dias de buscas, a operação enfrentou severas dificuldades por conta do terreno extremamente íngreme, do clima instável e da visibilidade comprometida por neblina densa. Segundo o Parque Nacional do Monte Rinjani, 48 militares participaram da operação, utilizando técnicas de resgate vertical na região conhecida como Cemara Nunggal. Na manhã desta terça, sete socorristas conseguiram se aproximar do local onde Juliana havia sido avistada por drones.

Por causa da neblina, o uso de helicópteros nunca foi possível, e familiares e amigos da jovem passaram a denunciar a lentidão e a desorganização nas ações de resgate. Há relatos de que, no primeiro dia após a queda, Juliana ainda estaria consciente e gritando por socorro. Testemunhas também afirmam que ela estava inicialmente em uma posição mais elevada, o que poderia ter facilitado o salvamento se houvesse uma ação mais ágil das autoridades. Hoje, quando foi resgatada, Juliana já estava a cerca de um quilômetro de profundidade no despenhadeiro.

Nas redes sociais, amigos e parentes também relataram que algumas informações transmitidas pelas equipes locais ao longo dos dias eram confusas e, por vezes, incorretas, o que gerou ainda mais angústia durante a espera. No sábado, eles chegaram a ser informados que Juliana foi encontrada e que recebeu cobertores, água e alimento, mas tudo era mentira.

O local onde Juliana sofreu o acidente possui um longo histórico de episódios desse tipo. 8 pessoas morreram e 180 ficaram feridas em acidentes nos últimos cinco anos no Parque Nacional da Indonésia. De acordo com dados do Escritório do Parque Nacional do Monte Rinjani, somente no ano passado foram 60 acidentes, o dobro que em 2023.

 Fonte CBN

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