Foto: Reprodução / Sintetro
Motoristas, cobradores e demais funcionários da empresa Viação Santana, do Consórcio Urbanus, paralisaram as atividades neste sábado (5), deixando parte da zona Leste de Teresina sem transporte coletivo. A categoria protesta contra o não pagamento, para cerca de 100 funcionários, do ticket alimentação previsto na convenção coletiva da categoria.
“Infelizmente teve mais uma paralisação corriqueira da empresa Santana por motivo de não pagamento dos tickets. Tivemos que fazer essa paralisação”, afirmou Cláudio Gomes, secretário de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro).
O cidadeverde.com não conseguiu contato com responsáveis da Viação Santana até o fechamento desta reportagem.
Segundo ele, a Viação Santana é uma das três empresas que atuam na zona Leste da capital, ao lado da Cidade Verde e da São Cristóvão, que seguem operando normalmente.
“São três empresas responsáveis por esse setor aqui da zona Leste: a Santana, a São Cristóvão e a Cidade Verde. As outras duas estão tudo ok, só a empresa Santana que, infelizmente, corriqueiramente já vem acontecendo isso. Quatro, cinco vezes só neste ano”, relatou.
Ainda conforme Cláudio, os trabalhadores acionaram o sindicato devido à recorrência da situação.
“Os trabalhadores insatisfeitos pediram que o sindicato fosse dar esse suporte. E infelizmente não teve um retorno. Teve uma possível intervenção da prefeitura para que fossem pagos esses trabalhadores através de PIX, mas não foi possível. E então, sem resposta, teve que recolher todos os ônibus da Socopo, Cidade Leste e Vale do Gavião.”
Para tentar minimizar os transtornos, a Prefeitura de Teresina solicitou às empresas São Cristóvão e Cidade Verde que colocassem ônibus extras em circulação. “A prefeitura, para que a população não ficasse prejudicada já que a empresa Santana é a maior da zona Leste, solicitou que a Cidade Verde e a São Cristóvão colocassem ônibus extra para pelo menos suprir a necessidade da população ou tampar o buraco da empresa que teve os ônibus recolhidos”, explicou Cláudio Gomes.
Fonte Cidade verde