Foto: Ascom/PM-PI
O coronel Jacks Galvão, comandante do Departamento Geral de Operações (DGO) da Polícia Militar do Piauí (PM-PI), explicou o funcionamento das câmeras corporais instaladas nos uniformes policiais. No momento, os equipamentos estão sendo utilizados por equipes do Batalhão Rodoviário Estadual (BPRE) e do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTRAN), além da Polícia Civil (PC-PI), que destinou a ferramenta a policiais do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) e à perícia.
Conforme o comandante, as câmeras corporais iniciam a gravação automaticamente ao serem acopladas nas docas. “No momento em que o policial entra em serviço, ela é acoplada e já começa a gravar. Inicialmente, grava em 480 pixels, e, no momento de uma ocorrência real, passa a gravar em 4K, podendo essas imagens ser armazenadas por um longo período para legitimar as ações da PM”, explicou o militar, que também pontuou como o equipamento deve ser manuseado pelos policiais.
“No momento em que o policial entra de serviço, o usual é que ele use e acople a câmera ao colete, sem a necessidade de retirá-la. Qualquer movimento fora desse padrão, com certeza, gera um protocolo de averiguação. Não necessariamente uma punição, porque entendemos que, eventualmente, isso pode ser necessário, mas essa não é a regra. A regra é utilizar a câmera no colete e que tudo seja gravado”, pontuou o comandante em entrevista ao Jornal do Piauí.
O coronel ressaltou que o principal objetivo do uso das câmeras é oferecer mais segurança à atividade policial, mas destacou que as imagens também poderão ser solicitadas pela população por meio da Corregedoria da PM.
“Estamos definindo todos os protocolos, de acordo com as diretrizes do Ministério da Justiça, para que essas imagens fiquem à disposição por pelo menos 90 dias. Em caso de ocorrência que exija, podemos até estender esse prazo”, concluiu.
Fonte Cidade verde