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Duas semanas após o assassinato de Ana Karine, de 30 anos, o principal suspeito do crime, Wesley Nascimento, foi preso após se apresentar a polícia. Em entrevista ao Notícia da Manhã, a delegada Nathalia Figueiredo, responsável pelo inquérito, afirmou que o caso não se trata de feminicídio.
“A questão de relação íntima de afeto não foi configurada no inquérito. O feminicídio ele tem duas possibilidades: ou relação íntima de afeto ou o ato ter sido praticado por menosprezo, ou discriminação pelo fato de ser mulher. Até o momento não visualizamos isso. Então no momento é perspectiva é o homicídio de fato com algumas qualificadoras que vão ser analisadas ao relatório final do inquérito”, pontua a delegada.
Wesley Chinês foi apontado por testemunhas oculares como autor do crime. Ele teria desferido uma facada nas costas de Ana Karine, o que causou sua morte ainda na hamburgueria em que Wesley trabalhava e onde o crime aconteceu.
Ana Karine foi morta na frente do filho. A irmã de Ana Karine, que estava junto a vítima na hamburgueria, alegou que o ato criminoso foi motivado por uma conta de R$ 30. De acordo com a delegada Nathalia Figueiredo, durante o depoimento prestado no sábado (16), Wesley afirmou ter sido ameaçado antes de cometer o crime.
“Segundo ele, a irmã da vítima teria o intimidado acionando faccionados para o local. Como eu disse, isso é o que ele nos trouxe. A irmã da vítima, quando aconteceu, foi a delegacia, nos trouxe informações e o inquérito é trabalhado com vários elementos”, explica a delegada.
Agora, a polícia tem cerca de oito dias para finalizar o inquérito, já que o principal suspeito, Wesley Chinês, está preso. O indiciamento deve ocorrer por homicídio com qualificadoras.