O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, disse que vai tomar providências ainda nesta quinta-feira (7) contra os parlamentares que obstruíram os trabalhos na Casa. Ele também negou que tenha feito qualquer acordo com a oposição para a liberação do plenário na noite dessa quarta-feira (6).
Na ocasião, Hugo Motta ficou cerca de duas horas para conseguir sentar na cadeira da presidência no plenário da Câmara. A deputada Júlia Zanatta, do PL, chegou a levar a filha de 4 meses para o plenário em meio ao clima de confusão, além do deputado Van Hattem, do Novo, que ficou sentado na cadeira do presidente mesmo com Hugo Motta no local.
Motta está irritado com a situação e disse que 'o presidente da Câmara não negocia as suas prerrogativas com absolutamente ninguém':
'A presidência da Câmara é inegociável. Quero que isso fique bem claro. As matérias que estão saindo sobre a negociação feita por esta presidência para que os trabalhos fossem retomados não está vinculada a nenhuma pauta. O presidente da Câmara não negocia as suas prerrogativas, nem com a oposição, nem com o governo, nem com absolutamente ninguém'.
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho, do PL, negou qualquer tipo de derrota e disse que, no período de mobilização, conseguiu 41 assinaturas pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
''Então, 41 senadores, em que a maioria daqui tem uma relação com o governo, a maior parte do Senado assinou, de nove partidos diferentes, assinou o processo de início do impedimento do ministro Alexandre de Moraes'.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, garantiu que, apesar do número de assinaturas, Alcolumbre não fez nenhum compromisso de analisar o pedido.
Fonte CBN
