Polícia prende mais de 60 pessoas e apreende R$ 778 mil em megaoperação no Piauí

Polícia prende mais de 60 pessoas e apreende R$ 778 mil em megaoperação no Piauí

leandro santos
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 Foto: Ascom/SSP-PI

A Polícia Civil do Piauí realiza, na manhã desta quinta-feira (2), a Operação Cerco Fechado, em Teresina e em municípios do interior. A ação mobilizou diversas unidades policiais com o objetivo de reduzir os índices de criminalidade no estado, desarticulando grupos criminosos e prendendo pessoas envolvidas em diferentes crimes.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o balanço parcial aponta para o cumprimento de 60 mandados judiciais e a prisão de 63 pessoas. Os crimes investigados incluem furtos, roubos, tráfico de drogas, estupro, violência doméstica e homicídios.

A operação também resultou na apreensão de nove veículos e de mais de R$ 778 mil em dinheiro e bens. Armas de fogo e celulares foram recolhidos durante as diligências. 

A ação conta com a participação de mais de 500 policiais civis de todo o estado e o apoio operacional da Polícia Militar do Piauí e Secretaria de Justiça. 

Draco mira em adolescentes envolvidos em crimes graves 

No âmbito da operação, o Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) cumpriu 30 mandados judiciais no bairro Parque Universitário, na zona Leste da capital. Os alvos são integrantes de uma célula ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo o Draco, entre os investigados estão adolescentes de 15 a 17 anos com histórico de participação em delitos graves. As investigações apontaram que o grupo realizava invasões a residências, mantendo vítimas reféns para roubar bens, principalmente carros e motocicletas. Também foi constatado o envolvimento em homicídios registrados na zona Leste de Teresina.

Outro aspecto considerado grave pela polícia foi a relação direta entre adultos e adolescentes na prática criminosa. Parte dos investigados acumula mais de 10 passagens, tanto no sistema socioeducativo quanto no sistema prisional, demonstrando um percurso contínuo no crime. Os investigadores ainda identificaram que os suspeitos utilizavam bailes de reggae para fortalecer vínculos, ostentar armas e gravar vídeos de apologia ao crime.

A operação teve apoio de diferentes forças de segurança, entre elas o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), Força Tática, além das inteligências da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança Pública.

 

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