Durante Operação Carbono Oculto 86 nesta quarta-feira (5), quatro aeronaves foram alvos de mandados de busca e apreensão, sendo que uma já está sob custódia do Estado e outras três ainda em processo de localização.
No cumprimento dos mandados, a polícia também encontrou relógios de luxo avaliados em milhões de reais, veículos de luxo, além de documentos, fórmulas de adulteração e registros de transações financeiras com distribuidoras de São Paulo.
“Eles montaram uma estrutura milionária para dar aparência de legalidade a um negócio que era criminoso do início ao fim”, afirmou o coordenador do Draco, delegado Laércio Evangelista.
O grupo também é suspeito de assediar e ameaçar donos de postos de combustíveis endividados, oferecendo valores para a aquisição forçada dos empreendimentos. A prática visava ampliar a rede de atuação e reduzir a concorrência com empresas regulares.
“A maioria dos empresários piauienses é honesta e cumpre a lei, mas acaba sofrendo com a concorrência criminosa e desleal”, ressaltou a procuradora do MPPI Cláudia Seabra.
A Operação Carbono Oculto 86 é resultado de uma ação conjunta entre órgãos estaduais e federais. O Gaeco de São Paulo compartilhou provas com o Ministério Público do Piauí, e outros estados, como Maranhão e Tocantins, também investigam esquemas semelhantes.
O secretário de Segurança do Estado, Chico Lucas, informou que nesta quinta-feira (6) participará de uma reunião com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para solicitar apoio federal no combate às fraudes de combustíveis.
Fonte Cidade verde




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