Vídeo nas redes leva Conselho Tutelar a investigar maus-tratos a bebê no Piauí

Vídeo nas redes leva Conselho Tutelar a investigar maus-tratos a bebê no Piauí

leandro santos
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 Foto: Reprodução / maps

Atualizada às 13h08

O Conselho Tutelar Norte de Teresina investiga uma denúncia de maus-tratos contra um bebê de quatro meses após a circulação de um vídeo nas redes sociais. A criança foi retirada da guarda da mãe e encaminhada para familiares.

Segundo a conselheira tutelar Daniele Fernandes, a denúncia chegou de forma anônima na madrugada de sexta-feira (29).

“O Conselho, quando recebe uma denúncia anônima, tem a obrigação de averiguar se ela procede ou não. Equipes foram ao endereço indicado, mas não localizaram a mãe, nem o bebê. Entregamos uma notificação para que a família comparecesse aqui hoje”, informou.

A conselheira acrescentou que a mulher tem mais dois filhos, mas a denúncia refere-se apenas ao bebê. “A denúncia foi de um suposto maus-tratos, com base em um vídeo que está circulando na internet mostrando a criança supostamente agredida. Apenas a situação do bebê foi formalmente denunciada; os irmãos gêmeos não tiveram registros de violência até o momento”, acrescentou.

O bebê estava sob os cuidados da suposta avó paterna.

“A mãe entregou o bebê para a avó, e notificamos todos para comparecerem. Agora, a família do suposto pai devolveu a criança para a mãe, e nós a colocamos sob os cuidados da tia materna, por segurança", esclareceu.

Origem das agressões

A conselheira explicou que a origem das supostas agressões ainda não está esclarecida. “A mãe alega que o ferimento no nariz seria decorrente de alergia e que as mordidas teriam sido causadas pelos irmãos”, afirmou.

O conselheiro Marcos Vinícius reforçou que o órgão atua em regime de urgência para proteger a criança. “A proteção imediata exigia que tirássemos o bebê da mãe biológica e o colocássemos com a família extensa, por segurança”, destacou. 

A suposta família paterna da criança teria registrado um boletim de ocorrência. O caso foi encaminhado para a 1ª Vara da Infância e Juventude. E segue sendo apurado pelas autoridades competentes.

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