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26 de mai. de 2015

Delegados, peritos e médicos legistas paralisam as atividades no Piauí

Os delegados do Piauí, peritos, médicos e odonto-legistas do Instituto de Criminalística e Instituto Médico Legal (IML) paralisaram as atividades por tempo indeterminado na manhã desta segunda-feira (25). Eles alegam que o governo do estado não apresentou nenhuma proposta para as principais reinvindicações. Apenas casos de homicídio, estupro e latrocínio serão investigados.
De acordo com o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Piauí (Sindepol), os profissionais reivindicam pagamento da parcela integral do reajuste salarial, promoções, melhores condições de trabalho, retorno da gratificação e respectiva incorporação em lei para os peritos, pagamento de insalubridade, criação da lei que regulamente a cumulação de cidades do interior, contratação de novos delegados e a modernização da polícia.Serviço de necropsia foi suspenso durante movimento (Foto: Catarina Costa / G1)
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Para a presidente do Sindepol, Andrea Magalhães, as categorias há dias tentam negociar com o governo, mas até o momento sem acordo. A greve também deve atingir a Central de Flagrantes de Teresina e delegacias do interior do estado.
"O governo convocou uma reunião no domingo, mas infelizmente ela não aconteceu e a proposta que antecederia a deflagração do movimento não foi apresentada. É a primeira vez na história do Piauí que os delegados, médicos e odonto legistas paralisam ao mesmo tempo. Lamentamos que a população fique ainda mais prejudicada. Aguardamos uma reunião com a Secretaria de Administração ainda hoje", falou.
No Instituto de Criminalística e Instituto Médico Legal (IML), o médico legista Tadeu Silveira explica que somente o atendimento aos casos de suícidio, estupro e homicídio serão mantidos durante o movimento.
"Os serviços de necropsia e remoção de corpos acontecerão somente se tiver todos os equipamentos necessários. A lei assegura que os atendimentos só podem ser realizados se houver a garantia das condições mínimas de higiene e segurança para tal, o que não acontece hoje. Falta materiais básicos como bisturis, luvas cirúrgicas, serras, facas e laternas", destacou.
De acordo com a Secretaria Estadual de Administração, uma reunião está marcada para as 11h30 e o governo deverá apresentar uma proposta para as categorias.

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