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26 de ago. de 2019

Proximidade do B-R-O Bró traz baixa umidade relativa do ar

Estamos na última semana de agosto e o que ganha destaque nesta época é a chegada do B-R-O- Bró, período em que Teresina e as demais cidades do Nordeste sofrem com os efeitos de  temperaturas mais altas, clima seco e um sol intenso, até mesmo nas primeiras horas da manhã. 
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) realizou levantamento apontando uma baixa umidade do ar, que varia entre 20% e 12% no Piauí, com o fim do mês de agosto e o início de setembro. Com as baixas umidades do ar, as regiões mais afetadas serão o Sudeste e Sul do Piauí, estabelecendo um alerta sobre os riscos da saúde e incêndios florestais.
“Só que esse perfil de umidade baixa inferior a 30% não é uma generalidade por todo o território e nem em todos os horários. Geralmente, o patamar de baixa umidade ocorre no final do dia, principalmente à noite, porque o pouco de umidade que ainda circula na superfície acaba evaporando com os primeiros raios de sol, à medida que vai esquentando a superfície e ganhando calor e energia”, explica o climatologista Werton Costa, sobre essa fase bem característica que será enfrentada nos próximos meses genuinamente secos. 
Logo, essa umidade vai se dispersando de tal forma que vai ser muito comum essa condição,      principalmente nos municípios do interior. O climatologista informa que esse fato ocorre devido à distância que esses municípios ficam da orla marítima e, com isso, acabam sofrendo com os problemas de umidade com mais intensidade que os lugares mais próximos do litoral. Podemos chamar essa condição de continentalidade, que a cada passo que se está mais distante do oceano, menor prevalece a umidade do ar e o índice pluviométrico (incidência de chuvas).
“Se eles não têm cursos d'água, rios, cobertura vegetal suficiente estão bem mesmo no interior, a ação da continentalidade faz esses municípios sofrerem mais com a diferença da temperatura máxima com a mínima, que a gente chama de amplitude térmica, e com o período da baixa umidade nesse período”, disse Werton Costa.
Como não temos sistemas de transportes de umidade ativos, não possuímos bancos de nuvens que possam provocar a chuva. Diante disso, apresenta meses mais secos e, de certa forma, céu muito azul, poucas nuvens e baixa umidade, ocasionando consequências negativas para a saúde.
“Esse perfil de umidade é muito danoso para a saúde humana, tendo em vista que essa  umidade inferior tem um efeito fisiológico no nosso organismo, principalmente porque a gente começa a perder água, a desidratar o nosso corpo. No nosso processo de respiração, transpiração e inspiração perdemos muita água”, diz. Para compensar essa perda, Werton indica que todos se preparem bebendo muita água, ingerindo líquidos como sucos naturais e consumindo frutas.

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