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5 de fev. de 2020

Sindicato tenta acordo com SETUT para evitar greve de ônibus



Os trabalhadores do sistema de transporte de passageiros de Teresina se reúnem nesta quarta-feira (04) com representantes do Setut (Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina) para tentar chegar a um acordo quanto ao reajuste salarial para este ano de 2020. O intuito principal do encontro é evitar que motoristas e cobradores deflagrem greve por tempo indeterminado.


Leia também: Passagem de ônibus em Teresina é reajustada para R$ 4,00 e R$ 1,35

Os trabalhadores estão pedindo reajuste salarial de 6%, mas, segundo o sindicato da categoria, os empresários ainda não apresentaram nenhum valor em contraproposta. O Portal O Dia conversou com Fernando Feijão, presidente do Sintetro (Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Transporte Rodoviário de Teresina).

Sindicato tenta acordo com SETUT para evitar greve de ônibus - Foto: Assis Fernandes/O Dia

“A data base nossa é janeiro. A gente começou com uma proposta de 8% de aumento e já diminuímos para 6%, mas eles [os empresários] alegam que a passagem teve um reajuste de apenas 3,9% e que isso ainda precisa ser calculado, então não nos foi apresentado ainda nenhum valor”, explica.

Sobre o risco de greve no transporte público, Feijão diz que existe possibilidade de ela acontecer, mas que tudo depende da proposta que será feita hoje pelo Setut. O Sintetro levará o que for apresentado para a assembleia dos trabalhadores que acontecerá amanhã (05). Lá a proposta será debatida e o indicativo de greve deliberado.

“A data base nossa é janeiro. A gente começou com uma proposta de 8% de aumento e já diminuímos para 6%", diz Fernando Feijão, presidente do Sintetro - Foto: Assis Fernandes/O Dia


Caso seja aprovado, cerca de 70% dos ônibus que compõem a frota de Teresina devem deixar de circular, restando apenas os 30% que a lei prevê quando há paralisação de serviços essenciais. Feijão garante que esta lei será cumprida.

“Temos consciência da necessidade das pessoas de se locomoverem, mas também temos consciência dos nossos direitos e estamos na correria aqui para que eles sejam garantidos”, finaliza o presidente do Sintetro.

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