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15 de abr. de 2020

Crise pós-coronavírus reduz faturamento de 87% das pequenas empresas


 
A crise econômica que se estabeleceu com a pandemia do novo coronavírus está afetando à grande maioria das empresas. Mas as regras de isolamento social e limitação de funcionamento de diversas atividades estão afetando de modo muito particular os pequenos e médios negócios. Segundo pesquisa conduzida pelo Sebrae, 87,5% dos pequenos empreendimentos tiveram perdas de faturamento em razão da crise.
A pesquisa foi realizada entre 3 e 7 de abril, através da internet (web survey), quando foram registradas as manifestações de 6.080 pequenos empreendedores. A amostra inclui todos os 26 estados e o Distrito Federal, assim distribuída: 48,9% de Micro Empreendedor Individual, 27,8% de Micro empresário e 23,4% de Empresas de Pequeno Porte. A sondagem mostra outros ângulos importantes do impacto da crise nos pequenos negócios. (Veja gráficos da galeria acima).

Confira alguns dados da pesquisa

• Funcionamento: após a crise se estabelecer, apenas 6,6% não mudaram a dinâmicas da atividade. Mas 58,9% interromperam o funcionamento temporariamente, número que se soma aos 3,3% que fecharam a empresa. Há ainda 31% que alteraram o funcionamento de maneira pontual.
• Adequação: A pesquisa mostra adequação de atividade. Dos 31% que alteraram o funcionamento da atividade, uma parcela de 41,9% desse grupo está atuando em entrega ou online. Outros 41,2% reduziram horário e 21,6% adotaram teletrabalho.
• Parada compulsória: no universo de 58,9% que interromperam as atividades de temporariamente, a grande maioria (79% do grupo) parou por conta das medidas dos governos. Os outros 21%, por decisão própria.
• Faturamento despenca: somente 2,4% registram aumento de faturamento, contra 87,5% que sofreram redução. Entre os que tiveram perdas, verificou-se uma média de 74,8% de queda em relação ao faturamento que tinham antes.
• Demissões: as demissões atingiram 18,1% dos pequenos negócios, o que significa 3,1 milhões de empreendimentos no país em um universo de 17,2 milhões de pequenos negócios.
• Dívidas: os empréstimos e dívidas estão entre os maiores custos dos pequenos empresários, atrás de matéria-prima, pessoal e aluguel. E 54,9% acreditam que precisarão de empréstimo para manter o negócio sem recorrer a demissões.
• Tamanho da crise: Na pesquisa, os entrevistados dizem que podem manter o negócio por mais 23 dias, em média, sem precisar recorrer a dinheiro extra. No geral, o segmento acredita que a economia só voltará à normalidade em 10 meses.
Quer ver mais detalhes da pesquisa, confira na galeria de gráficos.

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