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17 de mar. de 2021

Doria diz que "cenário é dramático" e define novas restrições em SP


O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta quarta-feira (17) que o estado irá adotar novas medidas restritivas na fase emergencial, em vigor deste a última segunda (15). Segundo Doria, as regras ainda estão sendo definidas pelo Centro de Contingência para a Covid-19, grupo de médicos e cientistas que orientam a gestão estadual, e deverão ser anunciadas em coletiva de imprensa no início da tarde.



“Na coletiva anunciaremos quais serão as medidas adicionais que certamente terão de ser adotadas. Nós estamos diante de um quadro gravíssimo, dramático, não apenas em São Paulo, mas em todo o Brasil. SP, com a orientação do Centro de Contingência de Covid-19 adotará novas medidas a partir desta decisão. Vamos aguardar o que o centro de contingencia e os cientistas definirão", disse.

As declarações foram dadas pelo governador na sede do Instituto Butantan. Doria esteve no local e acompanhou o envio de 2 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde. Na ocasião, ele fez críticas ao novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.


“Acho que o ministro começou mal. Ministro da Saúde, que como cardiologista, assume o Ministério da Saúde e diz que quem manda é o presidente da república, que não é médico, já é um mal início, um mal presságio. De mais alguém que prefere fazer vassalagem ao presidente da república ao invés de atender o que a medicina, aquilo que ele aprendeu na escola, na universidade, e na prática como cardiologista.”

Recordes

O estado de São Paulo registrou 679 novas mortes provocadas pela Covid-19 nesta terça-feira (16), o recorde em 24 horas desde o início da pandemia. Isso equivale a uma nova morte confirmada a cada 2 minutos e 6 segundos. O estado agora totaliza 64.902 óbitos causados pelo coronavírus.

O recorde anterior, registrado na semana passada, era de 521 mortes em um dia, e representava pouco mais de uma morte a cada 3 minutos.


Os novos registros não significam, necessariamente, que as mortes aconteceram de um dia para o outro, mas que foram computadas no sistema neste período. As notificações costumam ser menores em finais de semana, feriados e segundas-feiras, por conta do atraso na contabilização.

A média móvel de mortes, que considera os registros dos últimos sete dias, também foi recorde nesta terça-feira (16) e chegou a 400 óbitos diários. O valor é 50% maior do que o registrado há 14 dias, o que para especialistas indica forte tendência de alta da epidemia.

Como o cálculo da média móvel leva em conta um período maior do que o registro diário, é possível medir de forma mais fidedigna a tendência da pandemia.

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